Investigação
Polícia já sabe quem matou Betinho
Foram coletados indícios e provas de autoria contra os dois suspeitos de terem assassinado o pedagogo
Por: Wagner Oliveira - Diario de Pernambuco
Publicado em: 27/05/2015 20:34 Atualizado em:
A Polícia Civil tem fortes indícios e provas de autoria contra os dois suspeitos de terem assassinado o pedagogo José Bernardino da Silva Filho, 49 anos. Após ouvir seis depoimentos ontem na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) o delegado Alfredo Jorge declarou que já sabe quem assassinou Betinho, como a vítima era chamada. “Ainda não temos a motivação do crime, mas latrocínio e ligação com o tráfico de drogas são linhas praticamente descartadas. Estamos muito perto de concluir o inquérito”, afirmou o delegado.
Como antecipou o Diario, entre os investigados pela morte do pedagogo, além dos dois rapazes que costumavam frequentar o Edifício Módulo, onde a vítima morava na Avenida Conde da Boa Vista, estão dois estudantes da escola particular onde o pedagogo trabalhava. Os estudantes, sendo um adolescente, prestaram depoimento na quinta-feira da semana passada e negaram envolvimento com o crime. Os dois rapazes que foram ouvidos pela polícia nos primeiros dias da investigação e que frequentavam a casa do professor também negaram participação no assassinato.
Dos cinco depoimentos colhidos ontem pela manhã, dois foram de estudantes do Colégio Agnes, dois de parentes do professor e o último deles foi o da zeladora do prédio que encontrou as chaves da casa de Betinho no lixo do quarto andar na manhã da sexta-feira (15). O professor morava no sétimo andar. À tarde, outra parente do pedagogo foi ouvida pela polícia. "Minha cliente foi questionada sobre como era a relação dos outros alunos com Betinho e a convivência deles", revelou o advogado Yuri Herculano, que acompanhou a estudante de 17 anos.
A irmã de criação do pedagogo e um filho dela também foram ouvidos ontem e cobraram justiça. "Tudo isso que estão dizendo dele acho que seja mentira. Betinho era uma ótima pessoa e morou um tempo na minha casa. Estou chocada como que aconteceu e com o que estão dizendo sobre ele", desabafou Maria da Conceição Vasconcelos. A zeladora Simone Pereira encontrou as chaves do apartamento da vítima no lixeiro do quarto andar do prédio. "Quando estava recolhendo o lixo na sexta-feira pela manhã encontrei as chaves e entreguei na portaria. Somente na segunda-feira soube que eram do rapaz que tinha morrido",
contou Simone após o depoimento.
O delegado ainda está analisando as imagens do circuito interno do prédio para conseguir mais provas contra os suspeitos. Hoje, mais um estudante do colégio particular será ouvido. Além do Agnes, Betinho trabalhava em uma escola municipal em Nova Descoberta. A polícia já sabe também que na semana em que
foi morto ele não estava mais indo à escola municipal pela manhã.
Betinho foi encontrado morto dentro do seu apartamento na noite do último dia 16. Ele estava despido da cintura para baixo, com as pernas amarradas por um fio de ventilador e com um fio de ferro elétrico enrolado no pescoço. A polícia disse ainda que o ferro foi usado para dar pancadas na cabeça da
vítima que morava sozinha no imóvel.
Como antecipou o Diario, entre os investigados pela morte do pedagogo, além dos dois rapazes que costumavam frequentar o Edifício Módulo, onde a vítima morava na Avenida Conde da Boa Vista, estão dois estudantes da escola particular onde o pedagogo trabalhava. Os estudantes, sendo um adolescente, prestaram depoimento na quinta-feira da semana passada e negaram envolvimento com o crime. Os dois rapazes que foram ouvidos pela polícia nos primeiros dias da investigação e que frequentavam a casa do professor também negaram participação no assassinato.
Dos cinco depoimentos colhidos ontem pela manhã, dois foram de estudantes do Colégio Agnes, dois de parentes do professor e o último deles foi o da zeladora do prédio que encontrou as chaves da casa de Betinho no lixo do quarto andar na manhã da sexta-feira (15). O professor morava no sétimo andar. À tarde, outra parente do pedagogo foi ouvida pela polícia. "Minha cliente foi questionada sobre como era a relação dos outros alunos com Betinho e a convivência deles", revelou o advogado Yuri Herculano, que acompanhou a estudante de 17 anos.
A irmã de criação do pedagogo e um filho dela também foram ouvidos ontem e cobraram justiça. "Tudo isso que estão dizendo dele acho que seja mentira. Betinho era uma ótima pessoa e morou um tempo na minha casa. Estou chocada como que aconteceu e com o que estão dizendo sobre ele", desabafou Maria da Conceição Vasconcelos. A zeladora Simone Pereira encontrou as chaves do apartamento da vítima no lixeiro do quarto andar do prédio. "Quando estava recolhendo o lixo na sexta-feira pela manhã encontrei as chaves e entreguei na portaria. Somente na segunda-feira soube que eram do rapaz que tinha morrido",
contou Simone após o depoimento.
O delegado ainda está analisando as imagens do circuito interno do prédio para conseguir mais provas contra os suspeitos. Hoje, mais um estudante do colégio particular será ouvido. Além do Agnes, Betinho trabalhava em uma escola municipal em Nova Descoberta. A polícia já sabe também que na semana em que
foi morto ele não estava mais indo à escola municipal pela manhã.
Betinho foi encontrado morto dentro do seu apartamento na noite do último dia 16. Ele estava despido da cintura para baixo, com as pernas amarradas por um fio de ventilador e com um fio de ferro elétrico enrolado no pescoço. A polícia disse ainda que o ferro foi usado para dar pancadas na cabeça da
vítima que morava sozinha no imóvel.
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