Luto Menina assassinada com um tiro na cabeça é sepultada em Santa Cruz do Capibaribe Criança de 2 anos e 11 meses foi baleada no lugar do irmão enquanto brincava na frente da casa da mãe

Publicado em: 02/05/2015 10:47 Atualizado em: 02/05/2015 13:03

Cortejo é acompanhado por mais de 600 pessoas, entre familiares, amigos da família e vizinhos, em Bela Vista, Santa Cruz do Capibaribe. Foto: Mhatteus Sampaio/TV Clube/Record
Cortejo é acompanhado por mais de 600 pessoas, entre familiares, amigos da família e vizinhos, em Bela Vista, Santa Cruz do Capibaribe. Foto: Mhatteus Sampaio/TV Clube/Record

Foi sepultada, na manhã deste sábado (2), a menina de 2 anos e 11 meses, assassinada com um tiro na cabeça, no município de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste pernambucano. Desde às 8h da manhã o corpo foi velado na casa da avó da criança, vizinha de onde o crime aconteceu. O enterro, marcado para às 10h, atrasou para aguardar a chegada de alguns familiares. Por volta das 11h, o caixão foi levado em cortejo - com cerca de 600 pessoas - para o Cemitério Pedro Paulo da Rocha, no bairro de São Miguel.

O crime ocorreu na última quinta-feira, quando homens não identificados chegaram à residência e, em pouco tempo, começaram a efetuar disparos. A garota brincava na frente da casa da mãe, no bairro da Bela Vista, a 190km do Recife. Um dos projéteis atingiu um pé e um braço de um vizinho, parente da criança, enquanto um segundo a atingiu na cabeça.

Corpo foi enterrado no Cemitério Pedro Paulo da Rocha, no bairro de São Miguel, em Santa Cruz do Capibaribe. Foto: Mhatteus Sampaio/TV Clube/Record
Corpo foi enterrado no Cemitério Pedro Paulo da Rocha, no bairro de São Miguel, em Santa Cruz do Capibaribe. Foto: Mhatteus Sampaio/TV Clube/Record


Inconsolável, o pai da garota esteve no Recife, para onde ela foi trazida pelos serviços de pronto-atendimento ao Hospital da Restauração. Submetida a uma cirurgia delicada, a menina não resistiu aos ferimentos e faleceu ainda na madrugada de sexta-feira (1º). Segundo ele, a família tem certeza que o alvo dos criminosos era um irmão por parte de mãe da criança, que tem apenas 15 anos. “Não sei dizer o que ele fez, mas... Minha filha! Minha filha...”, limitou-se a dizer o pai de outras duas crianças.

De acordo com o delegado Júlio César, que fez os primeiros registros do crime, o motivo teria sido a compra, não quitada, de uma arma a outro menor. “Ele já teve três passagens pela polícia, estava em casa, mas conseguiu fugir”, afirma. As investigações agora estarão a cargo do delegado de homicídio da cidade, Jean Rockfeller.

*Com informações da TV Clube


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