Polícia
MPPE se pronuncia sobre caso do promotor Thiago Faria
Justiça Federal recebeu denúncia em desfavor de cinco acusados pelo crime. MPPE disse que conclusão atesta capacidade de investigação do órgão
Por: Raphael Guerra - Diario de Pernambuco
Publicado em: 16/01/2015 19:14 Atualizado em:
Um dia após a Justiça Federal em Pernambuco acatar denúncia em desfavor de cinco acusados de envolvimento no assassinato do promotor de Itaíba, Thiago Faria, em outubro de 2013, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) decidiu se pronunciar sobre o caso oficialmente.
Em nota oficial, o procurador-geral de Justiça Carlos Guerra de Holanda disse que “a conclusão do inquérito conduzido pela Polícia Federal e Ministério Público Federal atesta a capacidade investigatória do MPPE e da Polícia Civil, cuja linha de investigação foi seguida pela Polícia Federal e MPF”.
Apesar da afirmação do porcurador-geral de Justiça, sabe-se que ao longo das investigações (antes da federalização) o MPPE e a Polícia Civil seguiram linhas de investigação totalmente diferentes e houve queda de braço entre os dois poderes - por isso houve necessidade de a Justiça Federal assumir o caso.
Enquanto a Polícia Civil defendia que José Maria Pedro Rosendo Barbosa era o mandante do crime e que a motivação estaria relacionada à disputa de terras arrendadas pela noiva do promotor, Mysheva Martins, os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) seguiam a linha de que o crime poderia ser passional ou ainda relacionado à atuação profissional da vítima.
A queda de braço entre a Polícia Civil e o MPPE foi tão intensa que houve o pedido do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, para que a Justiça Federal assumisse o caso. Por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a investigação da morte do promotor foi transferida.
Procurador-geral de Justiça à época do assassinato, Aguinaldo Fenelon, também se pronunciou em nota oficial nesta sexta-feira (16). “Desde o início das investigações feitas pelo Ministério Público de Pernambuco, em conjunto com a Polícia Civil, acreditei que esses mesmos denunciados são os verdadeiros culpados do crime. Nós estávamos no caminho certo”, disse.
Denúncia
José Maria Pedro Rosendo Barbosa, José Maria Domingos Cavalcante, Antonio Cavalcante Filho, Adeildo Ferreira dos Santos e José Marisvaldo Vitor da Silva foram denunciados pelos crimes de homicídio doloso contra Thiago Faria e tentativa de homicídio contra a noiva do promotor, a advogada Mysheva Martins, e o tio dela, Adauto Martins. Sexto réu no processo, Genessy Carneiro responderá pelo crime de favorecimento pessoal.
Em nota oficial, o procurador-geral de Justiça Carlos Guerra de Holanda disse que “a conclusão do inquérito conduzido pela Polícia Federal e Ministério Público Federal atesta a capacidade investigatória do MPPE e da Polícia Civil, cuja linha de investigação foi seguida pela Polícia Federal e MPF”.
Apesar da afirmação do porcurador-geral de Justiça, sabe-se que ao longo das investigações (antes da federalização) o MPPE e a Polícia Civil seguiram linhas de investigação totalmente diferentes e houve queda de braço entre os dois poderes - por isso houve necessidade de a Justiça Federal assumir o caso.
Enquanto a Polícia Civil defendia que José Maria Pedro Rosendo Barbosa era o mandante do crime e que a motivação estaria relacionada à disputa de terras arrendadas pela noiva do promotor, Mysheva Martins, os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) seguiam a linha de que o crime poderia ser passional ou ainda relacionado à atuação profissional da vítima.
A queda de braço entre a Polícia Civil e o MPPE foi tão intensa que houve o pedido do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, para que a Justiça Federal assumisse o caso. Por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a investigação da morte do promotor foi transferida.
Procurador-geral de Justiça à época do assassinato, Aguinaldo Fenelon, também se pronunciou em nota oficial nesta sexta-feira (16). “Desde o início das investigações feitas pelo Ministério Público de Pernambuco, em conjunto com a Polícia Civil, acreditei que esses mesmos denunciados são os verdadeiros culpados do crime. Nós estávamos no caminho certo”, disse.
Denúncia
José Maria Pedro Rosendo Barbosa, José Maria Domingos Cavalcante, Antonio Cavalcante Filho, Adeildo Ferreira dos Santos e José Marisvaldo Vitor da Silva foram denunciados pelos crimes de homicídio doloso contra Thiago Faria e tentativa de homicídio contra a noiva do promotor, a advogada Mysheva Martins, e o tio dela, Adauto Martins. Sexto réu no processo, Genessy Carneiro responderá pelo crime de favorecimento pessoal.
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