Eleições 2018

Sem definições, PSB estica prazo para negociar alianças

Partido está dividido na escolha entre uma parceria com o PT, o PDT ou a neutralidade na eleição presidencial

Publicado em: 26/07/2018 07:37 | Atualizado em: 26/07/2018 08:00

Paulo Câmara e Carlos Siqueira
Foto: Karina Morais/especial/DP/arquivo
O PSB esticou mais um pouco o prazo para decidir o destino do partido. Nesta quarta-feira (25), o presidente  da sigla, Carlos Siqueira, anunciou o adiamento da reunião do diretório nacional que esteva marcada para próxima segunda-feira. O encontro deve acontecer mais próximo da convenção nacional, no dia 5 de agosto, mas não tem data definida. Os socialistas querem mais tempo para negociar alianças. O partido está dividido na escolha entre uma parceria com o PT, o PDT ou a neutralidade na eleição presidencial.

A decisão foi tomada com a anuência do governador Paulo Câmara (PSB) e do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), que participaram da reunião em Brasília. Em Pernambuco, a ala socialista defende o apoio a pré-candidatura do ex-presidente Lula (PT) e ainda espera fechar uma aliança para disputa local. Ontem, Paulo Câmara participou da homenagem feita pela Caxangá Ágape o deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) pela passagem dos seus 47 anos de vida pública.

Na ocasião, o governador, que é vice-presidente do PSB nacional, afirmou não ter certeza de contar com o PT no seu projeto de reeleição ao governo de Pernambuco, mas ressaltou que o desfecho no âmbito local depende do PT. “Já deixamos claro que vamos apoiar a candidatura do presidente Lula e independe a questão de Pernambuco com a questão nacional”, frisou o socialista. No estado, a corrente que defende a pré-candidatura de Marília Arraes (PT) trabalha na conquista de apoio para manter a petista no páreo. Já a direção nacional do partido negocia com o PSB uma aliança formal a  Lula.

Campanha
Enquanto as negociações prosseguem, Paulo Câmara começa a definir a equipe de campanha. O deputado estadual Nilton Mota (PSB) é o nome mais cotado para assumir a coordenação geral. Segundo informações de bastidores, o martelo estaria 99% batido em favor do nome dele. Caso se confirme a indicação, Nilton não deverá disputar a reeleição para Assembleia Legislativa. Ex-secretário da Casa Civil, ele tem a seu favor o bom trânsito entre deputados, prefeitos, e lideranças políticas.
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