Eleições

'Esse negócio de que rouba, mas faz, rouba mas é de direita, rouba mas é de esquerda tem acabar', diz Marina

Em entrevista ao Diario de Pernambuco, pré-candidata da Rede fala, entre vários pontos, sobre linha da política econômica, Previdência, Petrobras, fake news e distanciamento do PSB.

Publicado em: 15/06/2018 06:00

Nando Chiappetta/DP

 

A pré-candidata ao Palácio do Planalto pela Rede, Marina Silva, afirmou, ontem, que o eleitor está calejado para as eleições de 2018 e blindado contra as fake news que a retiraram do segundo turno da disputa presidencial há quatro anos. Tratada nos bastidores como plano B pela centro-direita, num momento em que lideranças tucanas temem a estagnação da campanha do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), Marina disse que sua política econômica será pautada pela distribuição de renda e no compromisso social. Ela se incomoda por ser associada aos banqueiros – sua grande amiga é Neca Setúbal, herdeira do Banco Itaú -, e deixou claro, em visita ao Recife, que não vai privatizar a Petrobras, o Banco do Brasil ou a Caixa Econômica.

Marina Silva contou, em entrevista ao Diario, que, em 2014, ouviu a ameaça de que seria não só derrotada, mas “aniquilada” e não acreditou que alguém do PT, o partido que ajudou a fundar, pudesse agir daquela forma. Ela se referiu à propaganda divulgada pela campanha de Dilma Rousseff (PT) na qual o prato de comida do brasileiro seria retirado da mesa se ela vencesse. Marina passou fome. “Eu vi aquilo como algo perverso”, disse. Em entrevista ao Diario, a pré-candidata afirmou que o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, foi “induzido ao erro”, e também falou sobre o distanciamento da Rede com o PSB local. A presidenciável fez críticas à polarização, que leva as pessoas a escolherem seu malvado favorito. “Esse negócio de que rouba, mas faz, rouba mas é de direita, rouba mas é de esquerda tem acabar. Tem que fazer as coisas certas e não roubar”.


A senhora passou fome na infância, teve uma trajetória de resiliência, mas, nas campanhas, sempre atraí o campo de centro-direita, é associada aos banqueiros. Como o eleitor pode enxergá-la? Sua política econômica terá que direcionamento?

Será completamente diferente daqueles que fazem o discurso de que são da esquerda, mas se juntam com Sarney, com o Collor, com o Renan Calheiros, com o Romero Jucá, com os bandidos que assaltaram a Petrobras e deram o dinheiro do povo brasileiro, do BNDES para meia dúzia de empresários. Um deles - o empresário Eike Batista - levou R$ 9 bilhões... Se olhar minha trajetória de vida, vai olhar que meu compromisso é com a Justiça social na prática. Quando eu fui ministra do Meio Ambiente, dobramos as reservas extrativistas para os seringueiros, para as quebradeiras de coco, para os babaçueiros, para os caiçaras. Ajudamos a demarcar a Raposa Serra do Sol, a lutar para que os quilombolas tivessem seus territórios reconhecidos. Aqueles que fazem essas mentiras ao meu respeito fizeram o quê? Se juntaram exatamente com aqueles que tanto os trabalhadores combatiam. Não, por acaso, a senadora Kátia Abreu (PDT), ex-líder da bancada ruralista, foi ministra da presidente Dilma (PT). Não por acaso, essas pessoas se juntaram com o que há de pior para acabar com a Petrobras. Não é uma questão de discurso. É uma vida, uma prática de coerência. Isso de que estou do lado dos banqueiros é uma forma de me desconstruir. Foram as fake news inventadas pelo João Santana, junto com a campanha da Dilma, com dinheiro roubado da Petrobras, do BNDES, do Banco do Brasil... Sabe quanto João Santana ganhou para fazer essas mentiras? Mais de R$ 70 milhões. De onde veio esse dinheiro para o marqueteiro se não do dinheiro roubado da Petrobras? Meu compromisso é com a ética, com a justiça social.

Qual será a linha da política econômica?

Minha política econômica é fazer o Brasil voltar a crescer para gerar empregos, inclusive recuperar os empregos destruídos durante o governo Dilma/Temer. São 13 milhões de desempregados, quatro milhões que desistiram de procurar emprego e mais uma grande quantidade vivendo em subemprego, somando ao todo 25 milhões. Será recuperar a credibilidade para o Brasil, voltar a crescer. Minha política vai ser de ter uma economia próspera para termos uma educação de qualidade, recuperar o sonho de muitos universitários que pararam de estudar com essa crise. De poder abrir uma linha de crédito para que uma dona de casa possa ter recursos para abrir um salão de beleza e poder ajudar a renda da família; será para que uma pequena comunidade possa ter apoio para seus projetos de agricultura familiar em vez de dar o dinheiro para o Wesley Batista e o Eike Batista, como fizeram no passado.
 
O que a senhora acha da política de preços da Petrobras e qual sua proposta para melhorar a situação? Como vai ser no seu governo?

Primeiro, não vamos privatizar a Petrobras, não vamos privatizar o Banco do Brasil, não vamos privatizar a Caixa Econômica. Houve um erro por parte do governo. A política da Petrobras precisa estar de acordo com as regras do mercado, porque é uma empresa que tem uma inserção significativa internacional, mas é um absurdo querer passar o preço para a bomba da gasolina a cada dia. A Petrobras tinha condições de manejar essa situação, até porque nós só temos em torno de 20% do combustível que é importado. Cerca de 80% é produzido aqui mesmo. E tanto podia assimilar que está assimilando, mas, além disso, é preciso que a gente trate a questão de forma mais estruturada. Precisamos tratar a questão dos tributos no âmbito de uma reforma tributária, uma boa parte da elevação dos combustíveis tem a ver com os tributos. É uma discussão que precisa ser feita considerando que vivemos num país com 8 milhões de quilômetros quadrados, 200 milhões de habitantes e não pode depender de uma única forma de transporte. O Brasil precisa apostar em diferentes modais, hidroviário, ferroviário, aliás, precisa concluir a Transnordestina. Um país com essa dimensão não pode ficar refém de um único meio para transportar as mercadorias. Tem uma discussão que é muito mais abrangente.

A senhora falou nesta última terça-feira (13) que, em 2008, o Brasil estava vivendo uma situação de pleno emprego e depois saiu do eixo porque o PT se perdeu no projeto de reeleição em 2010. O que o PT acertou naquela época e o que a senhora não teria feito a partir daquele ano?

Eu não quero aqui ficar fazendo de juiz do governo do PT, tenho minhas próprias ideias. Todos os países que entraram em crise tiveram que tomar medidas para poder estimular mercado e o Brasil não poderia ter feito diferente. O problema é que, para ganhar a eleição de 2010, e depois a de 2014, o governo continuou fazendo isenções fiscais para empresários e prejudicando as contas públicas. Controlando a inflação de forma artificial, juros de forma artificial e depois devolveu a conta para os trabalhadores. Terminou a eleição de 2014 e, em 2015, dias depois, já estava fazendo ao contrário do que dizia, porque era para ter tido uma atitude de não ficar acenando com o chapéu do povo brasileiro para ganhar a eleição. O que a gente tem que fazer é não trocar o país por um projeto de poder, não trocar o futuro de uma nação. Estamos com 13 milhões de desempregados. O problema dos governos é esse. Quando a crise é grande, do ponto de vista negativo, a culpa é da política externa, quando o resultado é positivo é porque foi eles que fizeram. Então, não é assim não. As pessoas estão pagando um preço altíssimo dos erros que foram cometidos. E, ainda mais, o problema grave da corrupção. Essa história de rouba, mas faz tem que acabar. Esse negócio de rouba, mas é de direita, rouba mas é de esquerda tem acabar. Tem que fazer as coisas certas e não roubar.

Marina, todo mundo sonha que o político vai chegar lá e não roubar. Como a senhora pretende governar, quando, a gente sabe quem nem todos terão a mesma visão?

O fato de você ter um vizinho que é desonesto, não significa que você será. Se você tiver alguns deputados desonestos, isso não obriga o governo federal a ser desonesto. Quando você tem princípios e valores, a forma é no diálogo, no convencimento, não tem tomá-lá-dá-cá.

E se alguma bancada disser: se não for como a gente quer (sem o tomá-lá-dá-cá), a gente não vota?

Então, eles não votam. Existe o problema do corrupto, mas, pior do que o corrupto é o corruptor, e um governo que compra votos no congresso é corruptor, só que usando um dinheiro que não é dele, usando o dinheiro do povo brasileiro. Isso eu não vou fazer nunca. A minha régua é outra, minha métrica é outra. E é com ela que eu vou governar. Eu duvido que chegue uma bancada diante de uma presidente que não fale essa linguagem (da chantagem), fazendo esse tipo de proposta.
Se fizer (chantagem), na mesma hora o presidente tem que chamar o Ministério Público, a Polícia Federal. A gente não pode naturalizar isso. Uma bancada que propõe se vender, ela só está dizendo uma coisa: que quem está lá para comprar é pior do que ela. E mais ainda. Não são todos os deputados que são assim. Eu vou governar com os melhores de todos os partidos. Eu conheço, fui senadora com 16 anos, tem muita gente honesta e comprometida lá em Brasília, só que elas ficam no banco de reservas. Essas pessoas têm que vir para cena. Tem gente boa no PSDB, no PT, no DEM, no PSB, em todos os partidos. Vamos governar com o melhor dos partidos e da sociedade. A forma como a gente ganha determina a forma como a gente governa. Eu tenho fé em Deus que, se o povo brasileiro nos der essa chance, vamos governar com os melhores. Não vamos fazer a campanha do ódio não. Não quero terminar uma eleição onde sou inimiga do Ciro ou de quem quer que seja. Eu quero terminar a campanha olhando para as pessoas e sabendo que eu fui correta e justa com elas. Se você ganhar de forma injusta, você vai governar de forma injusta.

Qual sua proposta para a reforma da Previdência?
Primeiro, o Brasil tem um grave problema com Previdência que precisa ser encarado e enfrentado. Daqui a pouco teremos mais pessoas idosas do que pessoas trabalhando. Temos um deficit da Previdência, mas não vamos fazer essa reforma do Temer. A reforma do Temer precisa contribuir durante 49 anos para fazer jus à aposentadoria integral, vai precisar trabalhar durante 25 anos para se poder aposentar por tempo de serviço. Essa reforma é inteiramente injusta. Vamos debater com a sociedade qual é a reforma. Até porque o Temer debateu só com um lado. Uma reforma tem que debater com empresários, com especialistas e trabalhadores e é isso que nós vamos fazer, mas precisa, sim, de uma reforma. Não essa que está ai. Reforma foi feita em todos os governos. O Fernando Henrique fez, o Lula fez, a Dilma fez, o Temer tentou fazer e não conseguiu porque ele não tem legitimidade, não tem credibilidade e não tem popularidade. Ele e Dilma ganharam o governo de mãozinhas dadas dizendo que não precisava fazer nada disso. Como se o Brasil tivesse maravilhoso. Ele não tem legitimidade para falar dessas coisas, mas nós vamos enfrentar o problema de forma democrática, transparente e dialogando com todos. O pior é atender um lado dizendo que está atendendo aos trabalhadores sem atender.

O Diario de Pernambuco fez uma pesquisa na qual, num cenário sem Lula, a senhora aparece como principal favorecida na transferência de votos. A senhora pretende investir nesse eleitor?

Eu vou dialogar com os cidadãos e as cidadãs brasileiras, respeitando democraticamente o seu livre direito de votar em quem achar melhor para o Brasil. Essa atitude de respeito que faz com que as pessoas venham acreditando no projeto que eu defendo desde 2010, com 19 milhões de votos, em 2014, mesmo com a avalanche de mentiras da campanha da Dilma, eu tive 22 milhões de votos e é isso que eu vou continuar fazendo, dialogando com as pessoas. Acho que a melhor forma de fazer isso é apresentando as propostas, apresentando as ideias. Eu não tenho uma atitude oportunista, de adaptar meu discurso só para agradar o eleitor desse ou daquele ideológico. Faço um discurso de acordo com a prática, de acordo com aquilo que eu acredito. De forma respeitosa, até porque eu não tenho uma visão de que Justiça não é vingança. Justiça é reparação. O eleitor está sofrido. É dessa forma que eu vou dialogar, principalmente entendendo que o voto não pertence a ninguém. Pertence ao cidadão. O voto não é da Marina, não é do Ciro, não é do Bolsonaro... O voto é do cidadão brasileiro. As pessoas querem privatizar até o voto das pessoas. A única coisa que ela tem para dizer: isso aqui é minha atitude cidadã, minha atitude de soberania, de escolher quem eu ela quiser. É com esse espírito que eu vou dialogar. Vou fazer uma campanha para oferecer a outra face, principalmente a face da verdade. Em 2014 teve muita mentira, muita desconstrução. Agora, as pessoas já descobriram quem é quem no jogo do bicho.

A senhora esta preparada para os ataques da campanha?

Eu já sou atacada. Mas boa parte das mentiras que foram ditas na campanha da Dilma já estão mais do que provadas. Quem entregou o trabalho e a comida dos trabalhadores foi ela própria (Dilma). Temos 13 milhões de trabalhadores desempregados. Foi ela e o Temer.

Soube que a senhora, que já passou fome, chorou por causa daquela propaganda que mostrava que, se a senhora vencesse, o prato de comida das pessoas seria tomado?

(Não confirmou, nem negou) Eu vi aquilo como algo perverso. Quem conhece a minha trajetória de vida sabe do meu profundo compromisso com a Justiça social. Da minha independência. Aliás, eu sai do PT quando eu vi que as coisas estavam indo pelos caminhos que hoje a Lava-jato está mostrando em relação a algumas pessoas. Nem todas porque nem todas praticaram erros. Têm pessoas boas dentro do PT. Eu jamais imaginei que pessoas que eu convivi há tanto tempo e dediquei boa parte da minha vida fossem capazes de fazer isso comigo. Quando me disseram que iam fazer, eu não acreditei. Num dia que eu estava num debate na TV Record, que um companheiro meu contou que uma pessoa da campanha da Dilma disse que nos preparássemos porque eles 'não iam apenas me derrotar, iam me aniquilar', eu também não acreditei. Eu falei: eles estão fazendo guerra de guerrilha, estão fazendo isso para nos impressionar. Não imaginei: 'eles vão fazer isso comigo'. A gente vê nos outros aquilo que vê dentro da gente. Eu jamais faria aquilo com quem quer que seja. Sabe por quê? Porque aquilo não é verdade, aquilo é mentira.

O que houve entre a senhora e o PSB que vocês estão tão distantes, inclusive em Pernambuco?

É a democracia. Na democracia, as pessoas têm direito a escolher o projeto político que é melhor. Nós estávamos no governo, houve um entendimento de que era melhor sair do governo... Saímos de forma respeitosa, porque a rede é um partido democrático que respeita a decisão local do partido. Da mesma forma que aconteceu em 2014. Eu vi o quanto Eduardo Campos se esforçou para que tivéssemos uma candidatura ao governo de São Paulo, mas houve um entendimento do PSB de São Paulo de que não deveria ter candidato e a gente tinha que respeitar. Isso é a democracia. E quando saímos, saímos sempre com a disposição do diálogo.

'Não vamos privatizar a Petrobras, não vamos privatizar o Banco do Brasil, não vamos privatizar a Caixa Econômica', promete pré-candidata. Foto: Aline Moura/DP


Porque, na sua avaliação, a Rede e o PSB romperam em Pernambuco?
Não entendo que é um rompimento. Sair do governo, desocupar os cargos é até um gesto nobre. Sérgio Xavier fez um bom trabalho e hoje a Rede tem uma atitude de respeito em relação ao PSB. Numa eleição em dois turnos, em partidos que têm alguma proximidade, a gente mantém pontes para o diálogo, porque as eleições dificilmente se encerram no dia 7 de outubro. Nossa posição é de diálogo, de respeito.

Falando em fake news, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, disse que a conversa que a senhora estava tendo com o PSB era fake news.

Em relação ao episódio que você se referiu, a manchete do jornal não é coerente com o texto. A Rede está conversando em relação a vários estados, inclusive com o próprio PSB. Agora, a manchete de que estava sendo feita uma negociação, isso não condiz. Então, induziram o presidente do PSB a um erro. Ele foi conduzido a cometer uma injustiça. Eu não falei que o PSB estava dizendo que ia me apoiar. O que eu tenho dito é que nós desejamos que isso aconteça, mas respeitamos a decisão democrática do PSB. Quando eu fui apoiar Eduardo, fui pela minha própria consciência. Nunca fui imaginando que pudesse ter qualquer contrapartida. Aliás, quando eu fui apoiar Eduardo, eu sabia que, perdendo ou ganhando, ele que seria fortalecido em 2018. Lamentavelmente, aconteceu aquela tragédia e nós o perdemos. Na democracia a gente dialoga, conversa mesmo que a gente não esteja junto e essa é minha disposição sempre.

O que a preocupa nas ideias de Bolsonaro? O que a senhora acha da visão de que o cidadão de bem tem que andar armado?

Bem, nós temos que discutir uma política de segurança para o país e isso não se resolve distribuindo arma para a população, pelo contrário. Invés de resolver, pode criar uma guerra. Quem tem a obrigação de proteger as pessoas é o estado. O estado precisa entender que precisa de um plano nacional de segurança pública. Um trabalho integrado, o governo federal, estadual, municipal. Resolver o problema da integração das polícias, trabalhar com investigações de ciclo completo. Introduzir tecnologia para dar efetividade às ações de inteligência para que a gente possa ter abordagens mais efetivas ao combate ao tráfico de drogas, tráfico de armas, valorização do policial, tanto econômica como simbólica. E na formação dos policiais. E entender que o problema da violência não é só problema de polícia, é de justiça social. Se não tivermos investimentos em saúde, educação, geração de emprego, vida digna para as pessoas, vamos perder os nossos jovens para os traficantes. Então, é como a gente combina ter uma ação efetiva no combate ao crime organizado, ao tráfico de drogas e de armas, controlar os presídios para que os bandidos não controlem o crime organizado de dentro dos presídios. E logicamente precisamos combinar investimento, gestão, capacidade de investigação, inteligência e principalmente que tenhamos uma sociedade mais justa para todos.

Qual a sua proposta para reduzir a intolerância no Brasil?
Em relação ao respeito e à diversidade, é combater todo tipo de preconceito. O Brasil é um país que tem grandes injustiça contra setores fragilizados da sociedade como índios, como negros, como mulheres e como a comunidade LGBT e não se pode tolerar qualquer tipo de preconceito. A gente tem que tratar as pessoas para que elas tenham uma vida digna, uma vida justa, plena de direitos.

Por que a senhora resolveu apostar, em Pernambuco, no nome de Julio Lóssio como candidato a governador?

Em primeiro lugar, é nome que vai apresentar uma alternativa em dois turnos, é legítimo que os partidos políticos apresentem seus projetos. Ele foi um prefeito muito bem avaliado por sua gestão e agora está se dispondo, como eu, a apresentar uma alternativa para situações que ficaram muito polarizadas, quer unir as pessoas a favor de Pernambuco, inclusive com o slogan muito generoso que é Pernambuco pode mais, reconhecendo que os ganhos que foram alcançados devem ser mantidos e ampliados. Nossa atitude é sempre de diálogo com a sociedade e construir alternativas políticas, democraticamente respeitando as demais posições. Fiquei feliz que temos dois candidatos ao Senado, o pastor Jairinho (Rede) e o Antônio Souza (PTC). A Rede é um partido político que vai ter sua primeira eleição para deputado federal e estadual, é nossa primeira eleição e eles vieram por identidade com o programa. Nós, de fato, queremos ser coerentes com aquilo que acreditamos

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