Polícia

MP-SP pede júri popular para agressão de empresário no Instituto Lula

Três pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil no caso que deixou Carlos Alberto Bettoni internado com traumatismo craniano. Apesar disso, investigados garantem que reagiam a provocações

Publicado em: 08/05/2018 09:07

Foto: Miguel Schincariol/AFP
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) pediu que sejam pronunciados a júri popular os três homens investigados pela agressão ao empresário Carlos Alberto Bettoni na noite de 5 de abril em frente o Instituto Lula, em São Paulo. Segundo a Promotoria, os três - apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - teriam praticado tentativa de homicídio com dolo eventual, crime que vai a júri.

Manoel Eduardo Marinho, o "Maninho do PT", ex-vereador de Diadema, seu filho Leandro e o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Paulo Cayres, o "Paulão", foram indiciados pela Polícia Civil. Todos negam a acusação. Alegam ter reagido a provocações de Bettoni.

No dia 5, Bettoni foi empurrado em frente ao instituto e bateu a cabeça no para-choque de um caminhão. Ele foi internado com traumatismo craniano. O episódio aconteceu durante um tumulto no local, pouco depois da divulgação da informação sobre a ordem do juiz Sérgio Moro para prender Lula, condenado a 12 anos e 1 mês na Lava Jato. O petista está preso desde 7 de abril em Curitiba.

No fim de abril, o empresário pediu à Justiça para prestar novo depoimento e solicitou que duas "testemunhas oculares" sejam ouvidas. Para a defesa de Bettoni, houve "indevida tomada de declarações da vítima" no dia 19, já que o depoimento "foi realizado sem autorização de sua família ou de seus advogados bem como sem que houvesse autorização médica". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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