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Meirelles disse candidatura dependerá de estrutura partidária

O ministro da Fazenda tem um índice entre 1% e 3%, segundo os estudos

Publicado em: 22/02/2018 20:32

O ministro da Fazenda tem um índice entre 1% e 3%, segundo os estudos. Foto: Antônio Cunha/CB (Foto: Antônio Cunha/CB)
O ministro da Fazenda tem um índice entre 1% e 3%, segundo os estudos. Foto: Antônio Cunha/CB (Foto: Antônio Cunha/CB)


O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, declarou, em entrevista à Rádio CBN na noite desta quinta (22/2), que sua candidatura para a Presidência da República vai depender da estrutura partidária, apoio da base e tempo de televisão durante a campanha eleitoral. Também destacou que “não há dúvidas que está pensando nisso”. 
 
O ministro ainda disse que as pesquisas de intenção de votos são dados momentâneos e "mudam muito" em cada cenário. Meirelles tem um índice entre 1% e 3%, segundo os estudos. “É importante, portanto, se avaliar pesquisas qualitativas, o perfil que se espera, o tipo de candidato”, disse. “Todas a avaliação que eu tenho são no sentido favorável”, completou. 
 
Meirelles afirmou que acredita que a própria carreira e histórico dão condições para ele postular o cargo. Na visão do ministro, a candidatura será mais sólida com uma estrutura partidária maior, com apoio da base que permita a governabilidade do mandato. Além disso, ele declara que o tempo de televisão é muito importante para levar a população programa de gestão e ser reconhecido. 
 
O ministro é filiado do PSD. Apesar disso, a sigla ensaia uma aliança com o PSDB em São Paulo que pode se estender para a campanha nacional à Presidência. 
Reforma da Previdência 

Meirelles alegou também que, sem a reforma da Previdência Social, o impacto no gastos no Orçamento de 2019 será de cerca de R$ 19 bilhões. E enalteceu que, se não for aprovada em 2018, precisa ser aprovada no início de 2019. “É uma questão meramente de cálculos de efeitos fiscais, que é importantíssimo de médio e longo prazo no Brasil”, concluiu. 
 
O ministro apontou que a arrecadação de impostos deve aumentar em 2018 com a retomada da economia. “Não há dúvida de que, aumentando o consumo, aumenta a produção, aumenta o emprego, aumenta as vendas e, consequentemente, a arrecadação. É um processo produtivo”, disse.
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