Perfil Das fábricas paulistas ao Palácio da Alvorada: a trajetória de Dona Marisa Ex-primeira dama trabalhou como embaladora de bombons e inspetora escolar. Casou-se com Lula em 1973

Por: Correio Braziliense

Publicado em: 02/02/2017 15:24 Atualizado em: 02/02/2017 15:31

A ex-primeira-dama Marisa Letícia colaborou ativamente com a carreira política do marido, o ex-presidente Lula. Foto: Ricardo Stuckert/PR (A ex-primeira-dama Marisa Letícia colaborou ativamente com a carreira política do marido, o ex-presidente Lula. Foto: Ricardo Stuckert/PR)
A ex-primeira-dama Marisa Letícia colaborou ativamente com a carreira política do marido, o ex-presidente Lula. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Marisa Letícia Rocco Casa nasceu em São Bernardo do Campo, em 7 de abril de 1950. Casada, desde 1994, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva — de quem adotou o sobrenome —, foi primeira-dama do Brasil entre 1º de janeiro de 2003 e 31 de dezembro de 2010.

Paulista de ascendência italiana, Marisa era filha de Regina Rocco Casa e de Antonio João Casa. Começou a trabalhar aos 13 anos, para ajudar em casa. Nessa época foi embaladora de bombons em uma fábrica de doces. Aos 19, parou de trabalhar, após se casar com o taxista Marcos Cláudio da Silva. Tornou-se viúva logo depois, quando estava grávida do primeiro filho, Marcos. O marido foi assassinado em uma tentativa de assalto.

Marisa voltou a trabalhar e se tornou inspetora de escola. Em abril de 1973, conheceu o também viúvo Lula, com quem se casaria seis meses depois. O novo marido adotou oficialmente seu primeiro filho e, junto, o casal teve outros três: Fábio Luiz, Sandro Luiz e Luiz Cláudio.

Criação do Partido dos Trabalhadores
A ex-primeira-dama colaborou ativamente com a carreira política do marido. À época da criação do Partido dos Trabalhadores (PT), ela era responsável por cadastrar os interessados em se filiar à sigla e há quem diga que foi Marisa quem costurou a primeira bandeira do partido que chegaria à Presidência da República em 2003. No mesmo período, quando Lula e outros sindicalistas foram presos, ela liderou uma marcha de mulheres para pedir a liberação do grupo.

No últimos anos, também foi alvo da Operação Lava-Jato, que investiga um esquema de corrupção bilionário na Petrobras. Ela não chegou a ser julgada.


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