Publicado em: 17/04/2016 16:25 Atualizado em: 17/04/2016 16:43
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Manifestantes favoráveis a presidente Dilma Rousseff (PT) estão reunidos no bairro do Recife Antigo, na Av. Rio Branco. No local, o grupo repete palavras de ordem como “Não vai ter golpe, vai ter luta”. A maioria dos manifestantes estão vestidos de vermelho. O ato conta com o apoio da CUT, UBM e Fórum das Mulheres. O deputado estadual Edilson Silva (PSOL) discursou em um palanque montado no local, onde ainda foi instalado um telão.
"Estamos 100% contra o golpe. É necessário respeitar o voto de quem escolheu Dilma. Não foi encontrado crime de responsabilidade para incrimina-la. Então seja qual for o resultado vamos continuar lutando", discursou. O partido de Edilson é contra o impeachment da petista.
O presidente estadual do PT, o advogado Bruno Ribeiro, fez um discurso em torno dos avanços sociais conquistados nos governos petistas. Ele, no entanto, não fez nenhuma argumentação técnica contra o processo de afastamento da presidente aberto na Câmara Federal. “Esse golpe está sendo articulado pelo corrupto do Cunha (presidente da Câmara) e do campeão mundial das delações premiadas, que é Aécio Neves (senador de Minas). Querem mudar o modelo do país, entregar o pré-sal, conspirar contra o salário mínimo. Nordeste vai sufocar o golpe que estão articulando”.
Depois de Bruno Ribeiro, foi a vez do presidente da CUT em Pernambuco, Carlos Veras, criticar a forma como o impeachment vem sendo conduzido. O discurso do sindicalista foi focado na articulação dos movimentos sociais. Carlos Veras enfatizou que será preciso ir novamente às ruas lutar por uma política econômica e por articulações em torno da classe trabalhadora. A CUT tem fortes laços com o PT. Ele criticou ainda o governador de Pernambuco, Paulo câmara (PSB), que se posicionou em favor do afastamento da presidente: "o governador está envergonhando Miguel Arraes, envergonhando o povo pernambucano".
Com informações da repórter Rocheli Dantas, do Diario
