Antecipou
Ex-ministro José Dirceu pede habeas corpus para não ser preso na Lava-Jato
O pedido foi feito nesta quinta-feira, na Justiça Federal do Paraná, e corre em segredo de justiça
Por: Estado de Minas
Publicado em: 02/07/2015 15:04 Atualizado em:
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil |
Em depoimento a Lava-Jato, o lobista disse que o ex-ministro recebeu propina da Engevik, umas das empresas investigadas pela Lava-Jato. Dirceu teria cobrado propina para que a empresa mantivesse contratos com a Petrobras. Na última terça-feira (30/06), no blog do ZéDirceu, a defesa do ex-ministro divulgou nota que até aquela data não tinha tido acesso aos termos e ao conteúdo da delação de Pascowitch. "Portanto, não tem como emitir opinião a respeito”, justificou o advogado Roberto Podval.
O advogado disse também que o presidente do Conselho da Engevix, Cristiano Kok, já afirmou que contratou José Dirceu para prestar consultoria no exterior na prospecção de novos negócios. “”O ex-vice-presidente da Engevix, Gerson Almada, que também assinou acordo de delação premiada, confirmou à Justiça a contratação dos serviços do ex-ministro no exterior e foi
claro ao afirmar que nunca conversou com José Dirceu sobre contratos da Petrobras ou doações ao PT”, afirmou o advogado de Dirceu, por meio desta mesma nota.
Renato Duque
O advogado de Dirceu, Roberto Podval disse ainda, por meio da nota que, o ex-ministro “não teve qualquer influência na indicação de Renato Duque para a diretoria da Petrobras”. O advogado destacou que o próprio Duque, também preso na Lava-Jato, em depoimento em juízo e à CPI da Petrobras, confirmou esta informação.
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