Publicado em: 25/06/2015 10:28 Atualizado em: 25/06/2015 11:21
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| Prefeito Carlos Santana tenta contornar a situação com o planejamento de cursos de capacitação profissional. Foto: Everson Verdião/Esp.DP/D.A.Press |
Segundo round
A reforma política, que ainda não acabou de ser votada integralmente na Câmara dos Deputados, chega ao Senado. O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB/AL), comunicou oficialmente aos seus pares que a pauta do plenário no período de 1º a 17 de julho será reservada exclusivamente à discussão das propostas da reforma política. O Senado entra em recesso no dia seguinte, 18, até 31 de julho, e Renan quer pressa na apreciação da reforma. Por isso, já foi instalada, na terça-feira passada,a comissão especial que analisará as propostas em tramitação sobre o tema. Presidida por Jorge Viana (PT-AC) e tendo como relator Romero Jucá (PMDB-RR), a comissão irá organizar os temas da reforma política para votação do plenário a partir de duas fontes: propostas do próprio Senado e o substitutivo da Câmara à PEC 23/2007, cuja votação em segundo turno ainda será concluída pelos deputados. Entre os pontos a serem votados no Senado estão o fim da reeleição nos Executivos, mandatos de cinco anos para prefeitos, governadores e presidente da República, data única para todas as eleições, financiamento de campanhas, redução do período de propaganda eleitoral. Essa poderá ser mais uma queda de braço entre os comandos do Senado e da Câmara dos Deputados. Nem sempre o que é bom para os deputados é bom para os senadores.
Consequências
O prefeito de Ipojuca, Carlos Santana (PSDB), está impressionado com as consequências do desmonte de Suape. Ele já recebeu mais de dois mil currículos de trabalhadores que foram dispensados de empresas em Suape. Numa tentativa de contornar a situação, a prefeitura vem promovendo cursos de especialização de grupos em funções que possam ser absorvidas pelo município.
Só Senado
Engajado em todas as ações a favor do estado, Humberto Costa, líder do PT no Senado, trabalha evidentemente com os olhos voltados para 2018, mas salienta que não será candidato a governador nem a deputado federal. Sua ideia é concorrer à reeleição para o Senado, quando estarão em jogo duas vagas e muitos candidatos.
Dilema tucano
Marcado por três derrotas presidenciais consecutivas, o PSDB vive um estado de euforia com a desintegração da popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT), ao mesmo tempo em que o partido reinicia a disputa interna para ver quem será o tucano a ser beneficiado em 2018 com a crise de hoje. Antes disso, os tucanos precisam transformar em votos a simpatia que detém hoje entre 9% da população brasileira, segundo o Datafolha.
Em agosto
Pra marcar um mês que já é tão sombrio para a política brasileira, estão sendo programados para o dia 16 de agosto, novos protestos populares contra o ajuste fiscal, que os brasileiros estão pagando, enquanto o governo não corta seus gastos. Até lá, no entanto, o Tribunal de Contas da União já deve ter decidido sobre as explicações da presidente Dilma a respeito dos 13 pontos que ameaçam a aprovação das contas do governo de 2014.
O retorno
É difícil imaginar que a bancada nordestina, esteja, nesta quinta-feira de volta a Brasília para retomar as votações na Câmara dos Deputados. São 151 parlamentares, que foram dispensados do trabalho para participar dos festejos de São João em suas bases eleitorais.
