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PSB De acordo com Carlos Siqueira, Renata Campos evita entrar na vida política por conta da família

Por: Diario de Pernambuco

Publicado em: 01/04/2015 11:01 Atualizado em:

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira apontou que a ideia da legenda é levar Renata Campos, viúva do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, para a vida política. Entretanto, segundo o socialista, ela tem refutado a possibilidade por conta da família. "Nossa ideia é trazê-la para a cena política, mas ela resiste, pelo papel familiar que desempenha", disse Siqueira em entrevista ao jornal Valor Econômico.

Renata será uma das protagonistas do programa nacional de rádio e televisão do PSB que vai ao ar nesta quinta-feira (02). No programa ela lembrará as propostas eleitorais defendidas por Eduardo, enquanto esteve candidato à Presidência. O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e os outros dois governadores socialistas eleitos no ano passado (Rodrigo Rollemberg, do Distrito Federal e Ricardo Coutinho, da Paraíba) também falarão ao público nos programas. Além deles, Beto Albuquerque, Márcio França e o próprio Siqueira também marcarão presença na produção do PSB.

A intenção do partido é se contrapor na oposição ao governo, buscando um caminho coerente com as raízes da legenda: a esquerda. No programa, os socialistas irão, entre outras coisas, contestar o ajuste fiscal liderado pelo ministro da Fazenda Joaquim Levy. De acordo com Siqueira, "o governo deu uma guinada claramente conservadora". Ainda de acordo com Siqueira, o Brasil não "pode abrir mão de um pensamento de esquerda", ao contrário do PT que "se rendeu".

A intenção do PSB é explorar o vazio deixado pelo PT das pautas tradicionalmente de esquerda. "O que está levando a população às ruas não é apenas a crise ética, é a insatisfação profunda com as mudanças na economia. Estão limitando o seguro-desemprego no momento em que o desemprego deve subir, por exemplo", afirmou o presidente socialista.

Como já ficou determinado internamente no partido, o programa defenderá as manifestações realizadas no último dia 15 de março, porém, não vai se juntar ao coro que pede o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). "Não identificamos base legal para um impeachment", disse Siqueira.



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