Clouds30° / 30° C

Efeito Trump

Senadores pedem investigação de Trump por alta das Bolsas após pausa em tarifas

Suspeita é de que presidente estadunidense esteja envolvido em 'uso indevido de informação privilegiada' ou 'manipulação de mercado'
Por: AFP

Publicado em: 10/04/2025 10:24

 (Foto: HECTOR RETAMAL / AFP)
Foto: HECTOR RETAMAL / AFP

 

Senadores americanos pediram uma investigação para verificar se o presidente Donald Trump se envolveu em uso indevido de informação privilegiada ou manipulação de mercado ao incentivar a comprar ações pouco antes de sua mudança repentina nas tarifas mundiais.

 

As acusações surgiram depois que Trump anunciou, minutos após a abertura de Wall Street, que "é hora de comprar". Poucas horas depois, anunciou a suspensão por 90 dias de tarifas adicionais a dezenas de países, exceto a China, desencadeando uma recuperação histórica nas Bolsas.

 

Após vários dias de queda, o índice Dow Jones fechou quarta-feira com alta de 7,87%, o maior avanço diário desde 2008, e o Nasdaq subiu 12,16%, seu maior aumento desde 2001.

 

Trump também assinou sua publicação no Truth Social com as letras "DJT", que correspondem tanto às suas iniciais quanto à sigla usada para sua empresa Trump Media & Technology Group. Suas ações fecharam o dia com +21,67%.

 

A assessora de comunicação da Casa Branca, Margo Martin, postou um vídeo no X na quarta-feira mostrando Trump recebendo Charles Schwab, fundador e copresidente da gestora financeira Schwab, no Salão Oval.

 

"Ele não é apenas uma empresa. Ele é, na verdade, uma pessoa! E hoje faturou 2,5 bilhões de dólares", disse Trump, apresentando o bilionário de 87 anos a pilotos de corrida.

 

A Casa Branca disse que Trump só queria "tranquilizar" o público.

 

"É responsabilidade do presidente dos Estados Unidos tranquilizar os mercados e o povo americano sobre sua segurança econômica diante do constante alarmismo da imprensa", disse o porta-voz da Casa Branca, Kush Desai, ao Washington Post. 

Mais notícias

Acompanhe o Diario de Pernambuco no WhatsApp
Acompanhe as notícias da Xinhua