COREIA DO SUL
Principal sindicato sul-coreano convoca 'greve geral' até que presidente renuncie
A Confederação Coreana de Sindicatos (KCTU) conta com 1,2 milhão de membrosPublicado em: 03/12/2024 21:57 | Atualizado em: 03/12/2024 21:58
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Manifestantes condenam a lei marcial anunciada pelo presidente Yoon Suk Yeol ( foto: JUNG YEON-JE/AFP) |
O maior sindicato da Coreia do Sul, a Confederação Coreana de Sindicatos (KCTU), anunciou nesta quarta-feira (4, noite de terça em Brasília) uma "greve geral por tempo indeterminado" até que o presidente Yoon Suk Yeol renuncie, após ele ter desistido de uma tentativa de implementar uma lei marcial.
Com 1,2 milhão de membros, o KCTU acusou Yoon de tomar uma "medida irracional e antidemocrática", afirmando que ele havia "declarado o fim de seu próprio poder".
O presidente Yoon Suk Yeol recuou após o Legislativo, onde a oposição tem maioria, votar contra o surpreendente decreto aprovado pelo executivo horas antes, o qual gerou preocupação na comunidade internacional, especialmente nos Estados Unidos, um importante aliado de Seul.
"Há pouco, a Assembleia Nacional pediu que fosse levantado o estado de emergência, e retiramos os militares que estavam em operação sob a lei marcial", declarou Yoon em um discurso televisionado às 4h30 pelo horário local (16h30 de terça-feira pelo horário de Brasília).
"Aceitaremos o pedido da Assembleia Nacional e levantaremos a lei marcial em uma reunião de gabinete", afirmou.
O mandatário conservador do Partido do Poder do Povo anunciou a decretação da lei marcial no contexto de um confronto com a oposição sobre o orçamento, após mais de dois anos de um governo marcado por baixos índices de popularidade.
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