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Casos de recuperação do coronavírus passam de 150 mil

Publicado em: 30/03/2020 18:00 | Atualizado em: 30/03/2020 19:32

 (Foto: DOUGLAS MAGNO / AFP)
Foto: DOUGLAS MAGNO / AFP
 
Com quase 35 mil mortes relacionadas à Covid-19, a situação no mundo todo é de medo e pânico. Em todos os continentes, populações se questionam o que será do futuro e quantos mais serão vítimas desse vírus que já contaminou cerca de 735 mil pessoas em todo o planeta. No entanto, um número absoluto pode despertar a esperança em meio ao caos. Desde o início da pandemia até a manhã desta segunda-feira, aproximadamente 156 mil pessoas já se curaram do vírus, o que equivale a 21,2% de todos os casos registrados no globo terrestre. Os dados são do Worldometer, site que mostra estatísticas do planeta em tempo real.

Entre esse número, quase metade dos recuperados são chineses, primeiro país a sofrer com o vírus. Por lá, mais de 75 mil pessoas já foram curadas, o que equivale a 48% do total de casos. Assim que a propagação do vírus se intensificou, chamando a atenção de toda a mídia mundial, a China isolou a província de Hubei, primeiro epicentro da pandemia, e restringiu ao máximo a circulação de pessoas na região. Só agora, com o número de novos casos bem abaixo do que foi registrado inicialmente, é que a província vem voltando ao seu ritmo normal. 

Em segundo lugar está a Espanha. No entanto, o número de recuperados no país ibérico é mais de quatro vezes menor do que o registrado na China. Por lá, 16.780 pacientes foram recuperados, o que equivale a menos de 10,2% de todos os casos. Além disso, apesar da população espanhola ser 30 vezes menor do que a chinesa, o país europeu já registra mais casos e mais mortes do que o país asiático. 

A justificativa pode estar no atraso dos espanhóis a tomar medidas drásticas para conter o avanço do vírus. Mas também é relevante o fato de que a crise epidemiológica na Espanha é mais recente do que na China. Enquanto no último, a pandemia atuava fortemente em dezembro e janeiro, no primeiro a situação ficou realmente crítica em menos de um mês.

Apesar de o número de recuperados superar a casa dos 155 mil, a taxa de recuperação da doença nunca foi tão baixa desde 11 de fevereiro, quando 81,16% das pessoas contaminadas haviam sido curadas. Desde então, quase durante todos os 30 dias seguintes, esse número só aumentou, alcançando os 94,36% em 7 de março e gerando esperança em toda a população mundial. 

No entanto, foi nesse período que a Itália começou a registrar um aumento expressivo no número de casos, o que fez o primeiro-ministro do país, Giuseppe Conte, a colocar a um quarto do país em quarentena e, dias depois, expandindo a medida para todo o território. De lá para cá, a taxa de casos recuperados só vem diminuindo.

Outro fator importante para queda da taxa é o avanço da pandemia por outros países europeus como Espanha, Alemanha e França, que juntos, já somam 200 mil casos. Os EUA também vêm registrando uma explosão de casos e mortes nas últimas semanas. O país norte-americano já registra cerca de 143 mil casos e 2,5 mil mortes. As ocorrências vêm subindo tão rapidamente que o presidente Donald Trump expandiu o período de quarentena no país para até 30 de abril.
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