O atentado que vitimou doze pessoas na redação da revista satírica Charlie Hebdo, em Paris, na manhã desta quarta-feira (7), repercute internacionalmente. A Casa Branca dos Estados Unidos foi uma das primeiras a se pronunciar: "Condenamos o ato nos termos mais fortes". O prefeito de Londres, Boris Johnson, demonstrou apoio à vizinha Paris: "Assim como Paris, defendemos a liberdade de expressão". E a chanceler alemã Angela Merkel complementou: "Não é apenas uma agressão à vida dos cidadãos franceses, mas um ataque que ninguém pode justificar contra a liberdade de imprensa e opinião".

O ex-presidente da França Nicolas Sarkozy afirmou que "esse ataque é uma tragédia nacional, um atentado direto, selvagem, a um dos mais caros princípios republicanos: a liberdade de expressão". O atual presidente da França, François Hollande, esteve no local do atentado e disse à imprensa que se trata de uma "excepcional barbárie". Ele fará ainda um pronunciamento ao vivo pela televisão francesa às 20h (17h, no horário de Brasília). Uma hora mais cedo, haverá também um manifesta na Place dela République em favor da "liberdade de imprensa e democracia".