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Youtuber ‘Capitão Hunter’ é preso suspeito de cometer crimes sexuais contra crianças

Conhecido por conteúdos sobre Pokémon, o influenciador é investigado por supostamente aliciar crianças e adolescentes pela internet

Diario de Pernambuco

Publicado: 22/10/2025 às 10:57

Youtuber Capitão Hunter/Reprodução/Redes Sociais

Youtuber Capitão Hunter (Reprodução/Redes Sociais)

Um influenciador digital conhecido por produzir conteúdos sobre o universo de Pokémon foi preso nesta quarta-feira (22) na cidade de Santo André, na Grande São Paulo. João Paulo Manoel, de 45 anos, que se apresenta nas redes como “Capitão Hunter” e tem mais de 1 milhão de seguidores, é investigado por crimes sexuais contra menores.

De acordo com o portal g1, a ordem de prisão temporária foi expedida pela Justiça do Rio de Janeiro e cumprida em operação conjunta entre as polícias civis de Rio e São Paulo. O caso é conduzido pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav), que investiga suspeitas de estupro de vulnerável e de produção de imagens pornográficas envolvendo adolescentes.

Segundo as investigações, o youtuber teria utilizado plataformas digitais para exibir partes íntimas a menores e pressionar que as vítimas também se expusessem. As denúncias começaram após a família de uma adolescente de 13 anos procurar a polícia. A jovem relatou que mantinha conversas com o investigado por meio de Discord e WhatsApp e que ele aparecia nu em videochamadas.

Mensagens interceptadas pela família mostram que ele tentava minimizar os atos, dizendo que “amigos fazem isso” e chamando a menina de “melhor amiga”.

Para os investigadores, João Paulo usava sua visibilidade online para atrair crianças e adolescentes, construindo uma relação de confiança com perfis e abordagens enganosas. No inquérito, ele é descrito como alguém com “alto grau de periculosidade”.

“Seu estado de liberdade coloca em risco diversas crianças, tendo em vista que a forma de manifestação deste indica que esta prática é recorrente”, afirmou a delegada responsável pelo caso.

Até o momento, a defesa do influenciador não se pronunciou publicamente. As informações são do g1.

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