° / °

Viver
MÚSICA

Festival Palco Brasil reúne três gerações da MPB no Recife

Geraldo Azevedo, Adriana Calcanhotto e Joyce Alane são atrações do Festival Palco Brasil, que começa hoje e vai até o dia 23

Allan Lopes

Publicado: 07/08/2025 às 04:00

Adriana Calcanhotto une repertório da MPB e bossa nova/Foto: Leo Aversa

Adriana Calcanhotto une repertório da MPB e bossa nova (Foto: Leo Aversa)

Tem noite que é feita para se guardar. O público recifense viverá algumas delas, com Geraldo Azevedo, aos 80 anos, que faz a abertura do Festival Palco Brasil protagonizando três encontros – nesta quinta, sexta e sábado – na Caixa Cultural. É o ponto alto do evento, que propõe escuta atenta a histórias, memórias e canções dos artistas. A programação segue com Joyce Alane e Adriana Calcanhotto, em sessões que revelam um universo particular a cada apresentação, sempre às 20h.

Estreando mais uma edição do projeto, o cantor Geraldo Azevedo apresenta um show intimista que revisita seus mais de 50 anos de carreira. Autor de clássicos como Táxi Lunar, Caravana e Bicho de Sete Cabeças, o violonista pernambucano sobe ao palco como novo octogenário da MPB, fazendo aquilo que mais ama: cantar e encantar. “O que mais me realiza é criar uma canção, e a satisfação se torna ainda maior quando essa música chega ao povo e o povo responde. Meus sonhos acabam sendo cantados pelas pessoas”, celebra.

Seguindo essa celebração à música brasileira, Adriana Calcanhotto se apresenta entre os dias 14 a 16 (quinta a sábado). Transitante entre MPB e bossa nova, a cantora e compositora interpreta seus próprios sucesso, como Devolva-me, Esquadros e Vambora, e faz releituras marcantes de Caetano Veloso, Roberto Carlos e Erasmo Carlos.

Encerrando o festival, a cantora Joyce Alane sobe ao palco nos dias 22 (sexta) e 23 (sábado). Natural do Recife, Joyce retorna à cidade natal como um dos maiores nomes da nova geração da música brasileira, reconhecida pela poética íntima e potente de seus versos. Para o Palco Brasil, ela apresenta faixas do álbum Tudo é minha culpa (2024), como Eu Não Tô Bem, além de hits como O Elefante da Sala, Leão e“Idiota Raiz (deixa ir), parceria com João Gomes, celebrando a riqueza da MPB que nunca se esgota.

Mais de Viver