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METANOL

Jovem morre após consumir bebida com metanol em Petrolina

Fridman Gustavo estava internado em Juazeiro, na Bahia, há um mês. A irmã dele também morreu

Adelmo Lucena

Publicado: 10/12/2025 às 20:31

Fridman Gustavo Amorim Brito morreu após consumir bebida adulterada com metanol/Foto: Reprodução/Redes Sociais

Fridman Gustavo Amorim Brito morreu após consumir bebida adulterada com metanol (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Um jovem identificado como Fridman Gustavo Amorim Brito, de 22 anos, morreu nesta quarta-feira (10) após passar um mês internado por consumir bebida alcoólica adulterada com metanol. Ele estava no Hospital Regional de Juazeiro, na Bahia, de onde era natural, mas havia consumido a bebida em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, com a irmã, que morreu ainda em novembro.

A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde de Juazeiro (Sesau), que destacou que o “caso é relacionado à intoxicação por metanol, ocorrida no município de Petrolina”. A pasta lamentou a morte do jovem.

A secretaria ainda informou que “vem mantendo ações contínuas de orientação à população, reforçando medidas de prevenção e alerta sobre os riscos da ingestão de produtos clandestinos”.

O caso aconteceu no dia 10 de novembro, quando Fridman Gustavo estava consumindo bebidas alcoólicas junto com a irmã, Yasmim Ângela Feitosa de Souza, de 26 anos. A jovem era uma influenciadora e somava 22 mil seguidores no Instagram. Ela morreu em casa, dois dias depois de consumir a bebida.

Na época, a mãe das vítimas relatou que a bebida havia sido comprada em São Bento do Una, no Agreste de Pernambuco.

Pernambuco é o segundo estado com mais mortes por metanol

Pernambuco está entre os estados com maior número de mortes relacionadas à intoxicação por metanol em bebidas alcoólicas adulteradas, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

O estado contabiliza cinco óbitos confirmados desde o início das investigações, em setembro deste ano, ficando atrás apenas de São Paulo, que registrou dez mortes. Na sequência aparecem Paraná e Mato Grosso, com três casos cada, enquanto a Bahia confirmou um óbito.

O governo federal informou que nove mortes ainda estão sob investigação, sendo cinco em São Paulo, três em Pernambuco e uma em Alagoas. Mais de 20 notificações de possíveis óbitos ligados ao consumo de metanol foram descartadas após análise técnica.

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