MPPE apura caso de adolescente suspeito de abusar sexualmente de sobrinha de 4 anos em Petrolina
O Conselho Tutelar informou que registros dos crimes foram encontrados no celular do suspeito
Publicado: 10/12/2025 às 17:15
Jovem é suspeito de abusar de sobrinha em Petrolina, no Sertão (Crédito: Pixabay)
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou um Procedimento Administrativo para acompanhar a apuração de uma denúncia contra um adolescente de 16 anos suspeito de abusar sexualmente da sobrinha de 4 anos em Petrolina, no Sertão.
O caso chegou ao MPPE por meio do Conselho Tutelar, que encaminhou um ofício após receber uma comunicação anônima via Disque 100. Segundo o Conselho Tutelar, foram encontrados no celular do suspeito dois vídeos mostrando os abusos contra a criança. Ele contou às autoridades que é responsável pelos cuidados da menina.
Antes da abertura do Procedimento Administrativo, o MPPE havia instaurado uma Notícia de Fato com o objetivo de reunir informações preliminares, solicitando relatórios de atendimento ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e detalhes sobre as providências adotadas pela Delegacia da Mulher, responsável pela investigação policial.
Após a falta de retorno do CREAS, a promotora de Justiça Ana Cláudia de Sena Carvalho determinou que o Centro fosse novamente notificado, com reforço das advertências legais em caso de descumprimento.
A portaria de instauração foi enviada ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância e Juventude (CAO IJ) e ao Conselho Superior do Ministério Público e à Corregedoria Geral.
O MPPE destaca que o procedimento seguirá acompanhando as ações das instituições responsáveis, com foco na proteção integral da criança, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A portaria foi assinada no dia 5 de dezembro.
Disque 100
O Disque 100 pode ser considerado como “pronto socorro” dos direitos humanos e atende graves situações de violações que acabaram de ocorrer ou que ainda estão em curso, acionando os órgãos competentes e possibilitando o flagrante.
Qualquer pessoa pode reportar alguma notícia de fato relacionada a violações de direitos humanos, da qual seja vítima ou tenha conhecimento.