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Polícia Civil do DF cumpre mandados em operação contra fraudes em concursos no Recife

Terceira fase da Reação em Cadeia apura irregularidades no certame da Polícia Penal do Distrito Federal; Ao todo, foram cumpridos 11 mandados, entre prisão preventiva e busca e apreensão

Diario de Pernambuco

Publicado: 02/10/2025 às 09:35

A PCPE informou que inquérito policial foi instaurado para apurar todos os fatos.
/Foto: Reprodução/PCPE

A PCPE informou que inquérito policial foi instaurado para apurar todos os fatos. (Foto: Reprodução/PCPE)

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (2), a terceira fase da Operação Reação em Cadeia, que investiga fraudes em concursos públicos. A ação, conduzida pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco/Decor), teve como alvo o concurso da Polícia Penal do DF e resultou no cumprimento de seis mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão.

De acordo com a PCDF, uma prisão e duas buscas foram realizadas no Distrito Federal, envolvendo investigados que já haviam tomado posse em cargos públicos estratégicos. Os demais mandados foram cumpridos no Recife e na região metropolitana, com apoio da Polícia Civil de Pernambuco.

A operação contou também com a participação do Ministério Público do Distrito Federal e da Diretoria de Inteligência Penitenciária (DIP/Seape-DF).

Segundo a corporação, as investigações tiveram início ainda durante o andamento do certame, após a Secretaria de Administração Penitenciária do DF identificar suspeitas de que candidatos teriam utilizado meios ilícitos para obter aprovação.

A fase atual é o desdobramento da etapa deflagrada em dezembro de 2023, quando provas foram arrecadadas e analisadas pela equipe da Draco.

Segundo a Polícia Civil, 37 pessoas foram indiciadas nesta fase da Reação em Cadeia. De acordo com o delegado Paulo Coppi, os envolvidos poderão responder pelos crimes de fraude a certame de interesse público, organização criminosa e falsificação de documento público. “As penas, somadas, podem chegar a 20 anos de prisão”, destacou.

Desde 2015, operações conduzidas pela PCDF apuram fraudes em concursos públicos. Entre os certames investigados estão os do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Corpo de Bombeiros Militar do DF, Secretarias de Educação e Saúde do DF, Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e Ministério Público da União (MPU). Ao todo, mais de 100 pessoas já foram indiciadas nessas apurações.

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