Operação policial bloqueia R$ 12 milhões e prende quadrilha de tráfico e lavagem de dinheiro em Pernambuco
Durante a ação foram realizados quatro mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão foram cumpridos; investigação aponta que o líder da organização criminosa estava preso em Rondônia.
Publicado: 10/09/2025 às 15:44

Operação policial bloqueia R$ 12 milhões e prende quadrilha de tráfico e lavagem de dinheiro em Pernambuco (Divulgação/PCPE)
Nesta quarta-feira (10), a Polícia Civil de Pernambuco deu detalhes da operação Fachada do Crime, que resultou no bloqueio de R$ 12 milhões, além da prisão de integrantes de uma quadrilha envolvida tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
A investigação revelou ainda que toda movimentação financeiras era feita para o estado Rondônia, onde o líder do grupo esta preso.
Segundo a delegada Tayná Fioresi, titular da 3ª Delegacia de Repressão ao Narcotráfico – 3ª DPRN, a investigação começou em 2022 a partir de uma prisão em flagrante.
Durante a ação realizada nesta quarta-feira (10), foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de ativos financeiros, apreensão de dois carros, uma moto e celulares que servirão para aprofundar o inquérito.
De acordo com a delegada, os investigados possuem ligação direta com o sistema carcerário, entre eles, detentos, ex-detentos e familiares de presos, e utilizavam empresas e contas pessoais para lavar recursos provenientes do tráfico.
A investigação identificou que o esquema envolvia drogas como maconha, LSD e cocaína, e movimentações financeiras incompatíveis com a renda declarada dos suspeitos.
As prisões ocorreram em Limoeiro, Recife, São Lourenço da Mata e Igarassu, enquanto mandados de busca foram cumpridos em residências e no presídio Aníbal Bruno.
“Conseguimos identificar uma quadrilha bem estruturada, que atua tanto na prática do tráfico quanto na lavagem de dinheiro. O líder estava em Rondônia, mas conseguimos desarticular toda a organização, bloqueando R$ 12 milhões e prendendo os principais envolvidos”, afirmou Thayná Fioresi.

