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Vídeo mostra momento em que homem suspeito de ameaçar o youtuber Felca é preso em Olinda

Segundo a Polícia Civil de São Paulo, o suspeito, identificado como Cayo Lucas, iniciou as ameaças após Felca divulgar o vídeo sobre "adultização" nas redes sociais. Cayo lucrava com a venda de vídeos e fotos das vítimas de estupro virtual

Bartô Leonel

Publicado: 25/08/2025 às 12:46

Cayo Lucas, que segundo a PCPE, era investigado por outros crimes, foi levado à delegacia responsável, onde os procedimentos legais foram formalizados./Foto: Reprodução / Redes sociais

Cayo Lucas, que segundo a PCPE, era investigado por outros crimes, foi levado à delegacia responsável, onde os procedimentos legais foram formalizados. (Foto: Reprodução / Redes sociais)

Um vídeo da Polícia Civil de São Paulo mostra o momento em que Cayo Lucas, suspeito de ameaçar o humorista e youtuber Felca, é preso em sua residência, em Olinda, no Grande Recife, na manhã desta segunda-feira (25).

A operação foi coordenada pela Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCIBER) e pelo Núcleo de Observação e Análise Digital (NOAD), com o apoio da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE).

De acordo com a Polícia Civil de São Paulo, as ameaças começaram após Felca divulgar o vídeo sobre "adultização" nas redes sociais. Cayo Lucas lucrava com a venda de vídeos e fotos das vítimas de estupro virtual.

Segundo o Delegado-geral da Polícia Civil do Estado de São Paulo, Artur Dian, Cayo estava conectado às redes da Secretaria de Segurança Pública do estado de Pernambuco, inserindo dados e vendendo mandados de busca e prisão falsos, no momento da abordagem policial.

Cayo estava acompanhado de outro homem, identificado como Paulo Vinícius, que foi preso em flagrante por invasão de dispositivo informático, segundo a PCPE.

“Essa é mais uma importante prisão efetuada pelos policiais de São Paulo, na qual tira de circulação mais um perigoso criminoso que vinha divulgando vídeos nas redes sociais e também monetizando com a erotização infantil e a venda de pornografia infantil”, destacou Artur Dian, em vídeo divulgado nas redes sociais da Polícia Civil de São Paulo.

As prisões aconteceram após Felca alegar ter recebido ameaças de morte e falsas acusações de pedofilia. Ele solicitou ao Google Brasil a quebra de sigilo de dados de um e-mail específico.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) acatou ao pedido e ordenou que o Google fornecesse em 24 horas as informações de identificação do usuário responsável pelo e-mail, incluindo IPs de acesso e dados cadastrais. A prisão é decorrente de uma decisão judicial do TJSP, emitida em caráter de urgência no dia 17 de agosto.

Por meio das redes sociais, o secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, elogiou o belo trabalho de investigação feito pela Polícia Civil de São Paulo que levou até Cayo que, além das ameaças, vendia material infantil nas redes.

Cayo Lucas, que segundo a PCPE, era investigado por outros crimes, foi levado à delegacia responsável, onde os procedimentos legais foram formalizados.

Paulo Vinícius também foi apresentado à autoridade policial, sob a suspeita de envolvimento no crime previsto no artigo 154-A do Código Penal, que trata de invasão de dispositivo informático, em situação de flagrante.

De acordo com a PCPE, após os procedimentos legais, os autuados serão apresentados em audiência de custódia e permanecerão à disposição da Justiça.

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