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Legislativo X Executivo

Isenção do IR: presidentes da Câmara e Senado são ausências em evento comandado por Lula

Os presidentes do senado, Davi Alcolumbre (União-AP), da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos –PB), não compareceram ao evento, no Palácio do Planalto, nesta quarta (26)

Diario de Pernambuco

Publicado: 26/11/2025 às 13:43

Motta e Alcolumbre se reúnem para discutir reação ao tarifaço de Trump/KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES

Motta e Alcolumbre se reúnem para discutir reação ao tarifaço de Trump (KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES)

A solenidade da assinatura da lei que garante isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, nesta quarta (26), em Brasília, teve duas ausências sentidas.

Os presidentes do senado, Davi Alcolumbre (União-AP), da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos –PB), não compareceram ao evento, no Palácio do Planalto.

Segundo assessoria do presidente da Câmara, Motta não iria comparecer ao evento por conta da "agenda intensa". Já a equipe de Alcolumbre informou que ele passaria a manhã em reunião com senadores.
Nos bastidores, circularam comentários sobre a relação entre as ausências e a insatisfação dos líderes do legislativo federal com a condução do governo Lula no Congresso.

Alcolumbre demonstrou essa insatisfação após o anúncio da indicação de Jorge Messias para assumir a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) que era de Luís Barroso.

No caso de Motta, aliados afirmam que uma das principais críticas a ele no caso do PL Antifacção, por parte do deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do PT na Câmara, foi que ele queria "roubar o protagonismo do governo".

Durante o evento, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, responsável pela articulação entre o governo e o Legislativo, afirmou que a ausência dos presidentes das Casas "em nada ofusca" a importância deles na tramitação do projeto.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também citou Motta e Alcolumbre em seu pronunciamento.
Haddad afirmou que eles foram “diligentes” na aprovação do texto. “Sem isso, não seria possível que tivesse validade em 2026. Era imperioso aprovar o projeto em 2025. O país precisa muito deles. Para que possamos concluir exitosamente esse ano”, acrescentou.

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