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Política
Levantamento

Paraná Pesquisas: 50% dizem que picanha ficou mais cara no Governo Lula

Maioria dos entrevistados não acreditam que comprar picanha e cerveja ficará mais fácil até o fim do governo petista

Guilherme Anjos

Publicado: 30/06/2025 às 11:57

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva/Rafael Vieira/DP Foto

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Rafael Vieira/DP Foto)

Metade dos brasileiros acreditam que a picanha ficou mais cara no Governo Lula, e que a carne era mais acessível no Governo Bolsonaro. É o que revela levantamento do instituto Paraná Pesquisas publicado nesta segunda-feira (30).

Segundo a pesquisa de opinião, 33,2% dizem que o preço da picanha está “muito mais alto” no terceiro mandato do presidente Lula (PT), e 16,8% acreditam estar “um pouco mais alto”.

Para 21,7% dos entrevistados, o valor da carne não mudou desde que Jair Bolsonaro (PL) era presidente. 14,1% afirmam que o preço caiu “um pouco”, e apenas 3,8% vêem a picanha “muito mais barata” nos mercados e açougues.

10,5% das pessoas ouvidas pelo instituto disseram não saber ou não lembrar dos preços.

O Paraná Pesquisas entrevistou 2.020 eleitores de 162 municípios de todo o país entre os dias 18 e 22 de junho. O grau de confiança é de 95%, com uma margem de erro estimada de 2,2 pontos percentuais para os resultados gerais.

“Picanha e cerveja”

O levantamento também constatou que 67,1% não acreditam que a maioria dos brasileiros terá condições financeiras de comprar picanha e cerveja com mais facilidade até o final do Governo Lula, como prometido pelo presidente durante sua campanha eleitoral.

Apenas 26,3% têm esperança que a maior parte da população terá fácil acesso a picanha e cerveja até o final de 2026, diante da atual situação econômica do país.

6,6% não sabe ou não opinou.

Preços no mercado

De acordo com a pesquisa, 71,4% dos brasileiros viram a feira ficar mais cara durante o Governo Lula, com a alta dos preços dos produtos nos mercados.

17,2% dos entrevistados não viram mudança nos preços, e 9,4% afirmam que os produtos ficaram mais baratos no terceiro mandato de Lula.

2,1% não souberam ou não quiseram opinar.

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