Lula se diz vítima de "canalhice" e promete viajar e "fazer política"
Lula deu a declaração durante evento de lançamento do Programa Solo Vivo, no Mato Grosso
Publicado: 25/05/2025 às 11:02

Lula durante a cerimônia de lançamento do Programa Solo Vivo (Ricardo Stuckert/PR)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste sábado (24) que não se pode permitir que a “canalhice” e as “fake news” tomem conta do Brasil. O petista deu a declaração durante evento de lançamento do Programa Solo Vivo, no Mato Grosso.
Ele falava sobre medidas governamentais que planeja implementar e citou um programa para baratear o gás de cozinha. Afirmou que a medida seria lançada ainda neste mês e que, em junho, iria “começar a andar o país” para impedir que a “verdade seja soterrada”.
“O mês que vem eu vou fazer política nesse país. Mês que vem vou começar a andar esse país porque acho que chegou a hora de a gente assumir a responsabilidade e não permitir que a mentira, a canalhice e a fake news ganhe espaço, e que a verdade seja soterrada nesse país”, afirmou.
O presidente afirmou ainda que fazer com que a verdade se sobreponha à mentira no Brasil é sua “obrigação moral” e defendeu a regulamentação das redes sociais.
“É preciso que a gente discuta com o Congresso Nacional a responsabilidade de regular o uso das empresas. Não é possível que tudo tem controle menos as empresas de aplicativos”, afirmou.
Nesta semana, uma medida econômica do governo Lula se tornou alvo mais uma vez de críticas nas redes sociais.
No final da tarde de quinta-feira (22), o governo anunciou o aumento do IOF para empresas, operações de câmbio e planos de seguros usados como investimento. O mercado reagiu mal à medida, que demonstrou desconfiança em relação ao decreto.
Agentes do setor financeiro acusaram a medida de funcionar como um mecanismo indireto de controle cambial. Oposição e críticos nas redes sociais fizeram pressão no governo, que horas depois recuou e revogou parte do decreto.
O caso tem semelhanças com a crise do Pix. Em janeiro deste ano, o governo publicou portaria que atualizava regras para o monitoramento de movimentações financeiras pela Receita Federal.

