Cinema Festival de Brasília anuncia os longas-metragens que concorrerão em 2016 Martírio, de Vicent Carelli, é a única produção de Pernambuco entre os concorrentes, mas foi filmado no território dos índios Guarani-Kaiowá

Por: Viver/Diario - Diario de Pernambuco

Publicado em: 01/08/2016 14:43 Atualizado em: 01/08/2016 17:39

Antes o Tempo Não Acabava é o primeiro longa-metragem amazonense a concorrer em Brasília (Rio Tarumã/ Divulgação)
Antes o Tempo Não Acabava é o primeiro longa-metragem amazonense a concorrer em Brasília
 
Foram divulgados nesta segunda-feira os nove longas-metragens que concorrerão ao troféu Candango em 2016 no 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Os filmes selecionados são A cidade onde envelheço (MG), de Marilia Rocha, Antes o tempo não acabava (AM), de Sérgio Andrade e Fábio Baldo, Deserto (RJ), de Guilherme Weber, Elon não acredita na morte (MG), de Ricardo Alves Jr, Malícia (DF), de Jimi Figueiredo, Martírio (PE), de Vincent Carelli (com colaboração de Ernesto de Carvalho e Tita), O último trago (CE), de Luiz Pretti, Pedro Diogenes e Ricardo Pretti, Rifle (RS), de Davi Pretto, Vinte anos (RJ), de Alice de Andrade.

Única produção pernambucana em competição, Martírio é um documentário que retrata décadas de luta dos índios Guarani-Kaiowá, que vivem no Mato Grosso do Sul. Patrocinado pelo Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura), o filme foi realizado pela produtora Vídeo nas Aldeias, que é sediada em Olinda mas desenvolve projetos em todo o Brasil. Nascido na França, mas morador de Pernambuco há 30 anos, o diretor Vincent Carelli venceu o Festival de Gramado em 2009 com Corumbiara.

Mais dois longas-metragens pernambucanos participarão do festival, mas fora de competição. Baile perfumado, de Lírio Ferreira e Paulo Caldas, que ganhou o Candango em 1996, encerrará a programação e será projetado com cópia restaurada. O documentário Câmara de espelhos, de Dea Ferraz, será exibido em uma mostra especial dedicada às relações e conflitos entre gêneros.

Antes o tempo não acabava é a primeira produção do Amazonas a participar da mostra competitiva de longas-metragens do Festival de Brasília.

Em 2015, o vencedor do Festival de Brasília foi o filme pernambucano Big Jato, de Cláudio Assis, atuamente em cartaz no Recife, no Cinema São Luiz.

Longas-metragens que concorrerão no Festival de Brasília:

- A cidade onde envelheço, de Marilia Rocha, 99min, 2016, MG
- Antes o tempo não acabava, de Sérgio Andrade e Fábio Baldo, 85min, 2016, AM
- Deserto, de Guilherme Weber, 100min, 2016, RJ
- Elon não acredita na morte, de Ricardo Alves Jr., 75min, 2016, MG
- Malícia, de Jimi Figueiredo, 87min, 2016, DF
- Martírio, de Vincent Carelli, em colaboração com Ernesto de Carvalho e Tita, 160min, 2016, PE
- O último trago, de Luiz Pretti, Pedro Diogenes e Ricardo Pretti, 98min, 2016, CE
- Rifle, de Davi Pretto, 85min, 2016, RS
- Vinte anos, de Alice de Andrade, 80min, 2016, RJ



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