Cristina Tavares Viver é finalista em três categorias do principal prêmio de jornalismo de Pernambuco Os repórteres Fellipe Torres e Luiza Maia concorrem por reportagens feitas em 2015

Por: Viver/Diario - Diario de Pernambuco

Publicado em: 17/06/2016 22:05 Atualizado em: 17/06/2016 22:41

Luiza Maia e Fellipe Torres na redação do Diario de Pernambuco. Foto: Viver/DP
Luiza Maia e Fellipe Torres na redação do Diario de Pernambuco. Foto: Viver/DP

A editoria de cultura Viver, do Diario de Pernambuco, é finalista em três categorias do principal prêmio de jornalismo de Pernambuco, o Cristina Tavares. O repórter Fellipe Torres concorre com trabalhos em Reportagem e Reportagem com Desdobramento (com a matéria A gente dá um jeitinho) e na recém-criada Jornalismo Literário (com a série Consciência negra e O menino do açude). Luiza Maia disputa a premiação em Séries e Cadernos Especiais (com Cultura ilimitada).

A lista de finalistas foi anunciada nesta sexta-feira pelo Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco (Sinjope) e pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), organizadores do prêmio. Os vencedores serão conhecidos na segunda-feira (20), em solenidade no Teatro Beberibe, no Centro de Convenções, em Olinda, às 20h.

A série de reportagens Cultura limitada, publicada entre 20 e 24 de setembro de 2015, noticiou a dificuldade de acesso a produtos e equipamentos culturais enfrentada por pessoas com deficiência. A repórter examinou as condições de consumo proporcionadas por teatros, cinemas, espetáculos, museus, livros, filmes, entre outros. "Pernambuco tem 2,4 milhões de pessoas com deficiência, ou seja, 27% da população do estado. Apesar disso, gestores públicos, produtores culturais e grande parte dos consumidores de arte não atentam para medidas capazes de proporcionar acessibilidade à cultura, um direito garantido por lei", observa Luiza Maia.

Leia abaixo as cinco reportagens de Cultura limitada:

1 - A batalha homérica das pessoas com deficiência para ter acesso à cultura

2 - Mal na tela: cinema pernambucano ainda vira as costas para pessoas com deficiência

3 - Artistas sem limites: Quando o interesse pela cultura suplanta qualquer barreira física

4 - Uns por todos: arte ajuda na inclusão de público marginalizado pela diferença física

5 - Visita guiada: Panorama das condições de acessibilidade nos espaços culturais do Recife

A série Consciência negra, veiculada entre 15 e 18 de novembro do ano passado, evidenciou como a literatura no Brasil e em Pernambuco é carente de autores e personagens afrodescendentes. A reportagem também revelou como as obras de escritores negros de sucesso, no Brasil e no mundo, retratam questões históricas e sociais relacionadas ao povo de origem africana. "É inquietante perceber essa invisibilidade literária em um país formado, maciçamente, por negros", diz Fellipe Torres.

Leia aqui a reportagem Consciência negra

Em A gente dá um jetinho, o jornalista avalia como a malícia tão brasileira está presente e é estimulada por diversas manifestações culturais, sobretudo nos campos da literatura e da música. O textos tomam como base uma tese de mestrado da pesquisadora paulista da USP Valquíria Moisés. A reportagem desmistifica o conceito pelo qual o brasileiro quer levar vantagem - nem sempre de uma forma honesta - em todas as situações.

Leia aqui a reportagem A gente dá um jeitinho

O Menino do açude faz um passeio pela vida e obra do escritor pernambucano de São Bento do Una Gilvan Lemos, morto no dia anterior. Passagens da trajetória do autor, detalhes das obras e uma visão ampla sobre a importância dele para a literatura do estado e do Brasil compuseram a reportagem.

Leia aqui O menino do açude

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