Entrevista Gabriel Diniz garante ter lançado um novo estilo para o forró Cantor grava o primeiro DVD oficial da carreira em megaestrutura, neste sábado (21), no Mirabilândia Parque

Por: Marina Simões - Diario de Pernambuco

Publicado em: 17/03/2015 09:00 Atualizado em: 17/03/2015 13:23

Foto: Luan Promoções/Divulgação
Foto: Luan Promoções/Divulgação

Com nove anos de carreira Gabriel Diniz, 24 anos, grava o primeiro DVD com megaprodução para mostrar aos quatro cantos do Brasil o “Estilo GD” - uma vertente única que afirma ter criado para o forró nordestino. Paraibano, o cantor escolheu o Recife para sediar o #GdatthePark, primeiro produto oficial em vídeo. Ele aproveita a tendência do momento - o conceito do espetáculo é inspirado em festas eletrônicas e raves - e vai contar com duas rodas gigantes no palco. O show será neste sábado, às 21h, em grande estrutura montada no Mirabilandia Parque, em Olinda. A expectativa de público é de 16 mil pessoas.

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“Esse show vai mexer com os sentidos em palco bem interativo”, explica Gabriel. As imagens serão captadas em câmeras Ultra HD 4K - usadas na transmissão da Copa do Mundo no Brasil. Vai seguir a essência de projetos como GD 360°, GD Ostentação e GD Magic, shows gravados promocionalmente.

A produção está orçada em R$ 1 milhão e traz o selo da Terra Produções - de Goiânia-GO, responsável pelo material visual de ídolos sertanejos como Henrique e Juliano, Gusttavo Lima e Thiago Brava. O show irá além do forró, com mistura de elementos da música eletrônica, pop e ganha uma roupagem do sertanejo. “Além dos sucessos, ele vai mesclar com outros ritmos, sem descaracterizar o forró”, comenta o diretor geral do DVD, Rafael Terra.

“Teremos momentos no piano, violão para falar de amor, e outro dançante com muitos efeitos pirotécnicos. É um reflexo da minha personalidade, alegre e espontânea. Um show para a galera ver e se divertir”, promete Gabriel. No palco, ele receberá participações de Wesley Safadão, Cristiano Araújo, Léo Santana, Mr. Catra e Alinne Rosa em show técnico realizado, hoje, para convidados.

Carreira
Gabriel começou na banda Loucos do Forró, ainda na escola. O início da carreira profissional foi no Recife, quando estreou na Capim com Mel e Cavaleiros do Forró. Somente em 2012, após deixar o curso de Engenharia Elétrica, investiu na carreira solo, agenciado pela Luan Promoções e Eventos.

Serviço
Gabriel Diniz, Wesley Safadão, Matheus e Kauan e Alinne Rosa
Quando: Sábado, às 21h
Onde: Mirabilandia Parque (Rua Professor Andrade Bezerra, 1285, Complexo Salgadinho, Olinda).
Ingressos: R$ 40 (pista), R$ 70 (VIP) e R$ 120 (Premium), à venda nas Lojas Cantão (Plaza e Recife) e VitaBrasilNet
Informações: 3039-5388

 (Foto: Luan Promoções/Divulgação)
TRÊS PERGUNTAS // GABRIEL DINIZ

Você é conhecido por usar looks ousados e sua banda aderiu ao estilo. Em quem se inspira?

Sempre quero fazer algo que seja atrativo para os olhos do público. Nunca quis ser um cantor normal, acho que ser artista é mais do que isso. Primeiro veio a crítica, depois a aceitação e hoje recebo admiração. Já vejo outros cantores usando meu estilo - legging, bota e regata. A roupa faz parte do cenário, do palco, luzes, tudo cria uma magia.

Que tipo de música costuma ouvir?
Ouço de tudo. Muito sertanejo, forró, Elvis Presley, Michael Jackson, Bruno Mars, Eduardo Costa, César e Paulinho, Alcione. Eu coleciono LPs, tenho mais de 200 discos. Gosto muito de uma banda chamada Gipsy King, gosto muito da sonoridade deles. Uma das músicas que fiz para o DVD, Janela de vidro, me inspirei na Alcione, que faz uma letra romântica mas tira aquela resenha também.

Como artista, sente responsabilidade em alertar seu público para o perigo do consumo de bebida alcoólica?

Na verdade, nas músicas que a gente toca, se fala de momento de descontração, alegria, é o momento do jovem que está descobrindo a vida. A gente preza sempre pelo limite e não se pode ultrapassar isso. É igual a tomar muita água ou comer doce demais, se exagerar vai passar mal e pode até morrer. Tudo em excesso é prejudicial. Tomo bastante cuidado em relação a esse tipo de repertório, porque os jovens não têm senso de responsabilidade. Eles precisam de momentos para extravasar, e é isso que nos propomos nos shows.



+NÚMEROS

3
meses de preparação para o DVD

15
dias de montagem do palco

14
câmeras Ultra HD 4K SONY F55

600
metros quadrados de LED

400
canhões de iluminação

22
média de shows por mês

1 ano e 7 meses
na banda Capim com Mel

8
meses Cavaleiros do Forró

4
anos de carreira solo

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