Caso Alice Seabra

Padrasto acusado de estuprar e matar enteada será julgado nesta terça

Gildo Xavier, que nutria interesse sexual na estudante, confessou ter planejado tudo dois meses antes do crime

Publicado em: 21/05/2018 09:59 | Atualizado em: 21/05/2018 10:11

Foto: Reprodução/Facebook

O acusado de assassinar a estudante Maria Alice Seabra, de 19 anos, será julgado nesta terça-feira, dia 22, a partir das 8h, na Câmara dos Vereadores de Itapissuma. O pedreiro Gildo da Silva Xavier, padrasto da vítima, 36, pode pegar até 48 anos de prisão. Ele foi denunciado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) por homicídio quadruplamente qualificado (motivo torpe, tortura ou outro meio cruel, emprego de asfixia, feminicídio, emboscada que impossibilitou defesa da vítima), sequestro com finalidade libidinosa, estupro com o agravante de ser padastro da vítima e ocultação de cadáver. O crime aconteceu no dia 19 de junho de 2015. 
 
Maria Alice de Arruda Seabra Amorim tinha 19 anos quando foi assassinada pelo padrasto. Com a intenção de abusá-la sexualmente, Gildo inventou que a estudante tinha sido convidada para uma entrevista de emprego e se ofereceu para levá-la no bairro da Ilha do Leite. Mas na verdade, o pedreiro a conduziu para a rodovia BR-101, onde a estuprou e em seguia matou a enteada asfixiada. Gildo ainda decepou a mão de Maria Alice, e depois, fugiu para a cidade de Aracati, no Ceará, onde foi preso. 
 
O corpo da jovem foi encontrado cinco dias após o seu desaparecimento, nas terras do Engenho Burro Velho, em Itapissuma. Gildo acabou confessando à polícia, que passou dois meses planejamento o crime, motivado pelo interesse sexual que nutria pela enteada há três anos. 
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