Clima

Apac emite alerta de chuvas fortes no Recife

Alerta vale para a Região Metropolitana, Zona da Mata e Agreste. No Recife a Defesa Civil pode ser acionada pelo fone 0800-081-3400 e nos demais municípios pelo fone 199 ou (81)3181-2490.

Publicado em: 22/04/2018 09:23 | Atualizado em: 22/04/2018 09:50

Apac pede que moradores sigam as orientações da Defesa Civil. Foto: Paulo Paiva / DP.
O Agreste e o Litoral de Pernambuco vivem um domingo em condição de chuvas fortes ao longo deste domingo e até esta segunda-feira. Segundo o meteorologista Thiago do Vale, o alerta de chuvas fortes emitido pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) às 17 horas de ontem foi renovado na madrugada, quando foi identificada a intensificação do sistema de chuvas que se formava no oceano em direção à Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata Norte. “A previsão é de pancadas de chuvas ao longo do dia, desde o Litoral até o Agreste. A precipitação é forte na Mata Sul, chegando a 92 mm em Tamandaré (104 quilômetros do Recife), o que é muito forte”, disse há poucos minutos.

Na maior parte da área litorânea choveu acima dos 30 milímetros, o que é um indicativo de dificuldades com alagamentos por conta da dificuldade de absorção da água. “As chuvas são intensas na maioria dos municípios desde a Mata Norte à Mata Sul, e devem continuar”, salienta Thiago do Vale.

Alagamentos - Não há informações de alagamentos graves, muito menos inundações semelhante à que ocorreu no dia 13 em Bodocó, a 640 quilômetros do Recife, no Sertão, onde famílias ficaram desabrigadas em consequência das chuvas que ocorreram por quatro dias, provocando o acúmulo de água em açudes e transbordamento de riachos ligados à bacia do Brígida. 

“Nenhum rio subiu além da cota de alerta. Alguns subiram, mas estão muito longe da cota (de alerta). Em Palmares (a 128 quilômetros da Capital), o rio subiu apenas dois centímetros”, relatou Thiago do Vale. E acrescentou que em Bodocó há possibilidade de chuva, mas fraca.

Realidade cíclica - Ainda segundo o meteorologista de plantão na Apac, realmente a realidade de Pernambuco está diferente neste ano, o que não é anormal. Thiago do Vale lembrou que 2011 foi o último ano com chuva fora da média e barragens em boas situações. “De 2012 para cá foram períodos de seca, o que é normal. São períodos de variabilidade climática, normais. De 1979 a 1984 houve período de seca. Dessa vez foi mais intenso. Mas sempre vão ocorrer, principalmente pela condição geográfica e de relevo”, explica.

 

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