Enem
Fera deve se concentrar nos seus pontos fortes
Provas já realizadas podem ser um termômetro
Publicado em: 07/11/2017 07:57 Atualizado em: 07/11/2017 08:03
De olho na segunda e última etapa do Exame Nacional do Ensino Médio, que acontece no domingo, estudantes de todo o Brasil aproveitam para revisar e tirar as dúvidas que restam. As primeiras provas, aplicadas no dia 5, devem servir de termômetro. Com base nelas, os candidatos podem se preparar para assuntos diversificados e disciplinas cobradas de maneira direta, segundo analisaram professores do Colégio Damas. Mas o fera, por outro lado, não deve se preocupar agora com o desempenho obtido no primeiro dia.
“A cada ano o Enem tem sido mais conteudista, com enunciados mais enxutos. No ano passado tivemos três aplicações distintas e a sugestão é pegar uma dessas provas para ter noção de como as habilidades serão cobradas, valorizando os tópicos que mais caem. Esse é um momento de investir nas competências que já foram trabalhadas”, destaca o professor de matemática Rui de Andrade.
No segundo dia, o tempo de provas será de quatro horas e meia, das 12h30 às 17h. Os feras responderão os cadernos de matemática e ciências da natureza - esse último tem como componentes curriculares química, física e biologia. Os dias antes do teste devem servir para reforçar a autoconfiança e manter o foco, independentemente do que foi realizado no domingo anterior.
“Não é momento de sobrecarga. Nesta semana não se deve revisar aquilo que traz dificuldade ou que não deu para pegar durante o ano, porque isso vai provocar estresse. Os candidatos devem aumentar o período de descanso para que a mente esteja pronta”, aconselhou o professor Rógenes Tiné, que leciona química.
Fera de psicologia, a estudante Marina Arteiro, 17 anos, acredita ter feito um bom exame no primeiro dia, mas não pretende acompanhar as correções. “Gostei muito da prova. Achei bem elaborada e consegui fazer tudo com tranquilidade. Não quero olhar nenhum resultado para evitar expectativa. Pretendo reservar mais tempo para dormir e revisar questões de matemática, química e física”, conta.
Para o professor Andrey Freire, a decisão mais acertada é não se preocupar com o desempenho nas provas que passaram, mas sim garantir uma boa preparação. “A primeira dica é fugir de qualquer gabarito preliminar para manter não se desestabilizar. O ideal é estudar até sexta-feira e separar a véspera só para descansar”, diz.
Nos colégios, a programação inclui revisões e reforço no preparo psicológico. “As revisões continuam, mas vamos trazer apoio psicólogo em um momento motivacional para que os alunos possam manter a confiança na preparação que aconteceu ao longo do ano”, disse a coordenadora pedagógica do Colégio Damas, Ana Paula Saraiva.
LIBRAS
Os candidatos surdos ou deficientes auditivos que fizeram o Enem com a videoprova traduzida em Língua Brasileira de Sinais (Libras) vão poder fazer uma avaliação do recurso, que foi oferecido pela primeira. Um questionário com perguntas e respostas apresentadas em Libras está disponível na Página do Participante do Enem.
A partir da avaliação dos participantes, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) fará ajustes no recurso. A expectativa é que mais surdos e deficientes auditivos optem pela videoprova nos próximos anos. O Enem 2017 teve 1.925 solicitações de atendimento especializado para surdez e 4.390 para deficiência auditiva. Além da videoprova é possível optar pelo tradutor-intérprete de Libras. Nesse ano, o tema da redação foi Desafios para Formação Educacional de Surdos no Brasil.
“A cada ano o Enem tem sido mais conteudista, com enunciados mais enxutos. No ano passado tivemos três aplicações distintas e a sugestão é pegar uma dessas provas para ter noção de como as habilidades serão cobradas, valorizando os tópicos que mais caem. Esse é um momento de investir nas competências que já foram trabalhadas”, destaca o professor de matemática Rui de Andrade.
No segundo dia, o tempo de provas será de quatro horas e meia, das 12h30 às 17h. Os feras responderão os cadernos de matemática e ciências da natureza - esse último tem como componentes curriculares química, física e biologia. Os dias antes do teste devem servir para reforçar a autoconfiança e manter o foco, independentemente do que foi realizado no domingo anterior.
“Não é momento de sobrecarga. Nesta semana não se deve revisar aquilo que traz dificuldade ou que não deu para pegar durante o ano, porque isso vai provocar estresse. Os candidatos devem aumentar o período de descanso para que a mente esteja pronta”, aconselhou o professor Rógenes Tiné, que leciona química.
Fera de psicologia, a estudante Marina Arteiro, 17 anos, acredita ter feito um bom exame no primeiro dia, mas não pretende acompanhar as correções. “Gostei muito da prova. Achei bem elaborada e consegui fazer tudo com tranquilidade. Não quero olhar nenhum resultado para evitar expectativa. Pretendo reservar mais tempo para dormir e revisar questões de matemática, química e física”, conta.
Para o professor Andrey Freire, a decisão mais acertada é não se preocupar com o desempenho nas provas que passaram, mas sim garantir uma boa preparação. “A primeira dica é fugir de qualquer gabarito preliminar para manter não se desestabilizar. O ideal é estudar até sexta-feira e separar a véspera só para descansar”, diz.
Nos colégios, a programação inclui revisões e reforço no preparo psicológico. “As revisões continuam, mas vamos trazer apoio psicólogo em um momento motivacional para que os alunos possam manter a confiança na preparação que aconteceu ao longo do ano”, disse a coordenadora pedagógica do Colégio Damas, Ana Paula Saraiva.
LIBRAS
Os candidatos surdos ou deficientes auditivos que fizeram o Enem com a videoprova traduzida em Língua Brasileira de Sinais (Libras) vão poder fazer uma avaliação do recurso, que foi oferecido pela primeira. Um questionário com perguntas e respostas apresentadas em Libras está disponível na Página do Participante do Enem.
A partir da avaliação dos participantes, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) fará ajustes no recurso. A expectativa é que mais surdos e deficientes auditivos optem pela videoprova nos próximos anos. O Enem 2017 teve 1.925 solicitações de atendimento especializado para surdez e 4.390 para deficiência auditiva. Além da videoprova é possível optar pelo tradutor-intérprete de Libras. Nesse ano, o tema da redação foi Desafios para Formação Educacional de Surdos no Brasil.
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