Tiroteio Alexandre Farias passa por traqueostomia Hospital Unimed divulgou boletim neste sábado, dizendo que o jornalista tem melhorado de forma lenta, mas continua a respirar com ajuda de aparelhos

Publicado em: 23/09/2017 16:58 Atualizado em:

Jornalista foi baleado no último sábado, no Alto do Moura, em Caruaru (Arquivo Pessoal/Reprodução)
Jornalista foi baleado no último sábado, no Alto do Moura, em Caruaru
O jornalista Alexandre Farias, que foi baleado na cabeça no último sábado, no Alto do Moura, em Caruaru, durante um tiroteio entre suspeitos que roubaram um carro e policiais, apresentou melhora clínica durante a semana e continua estável, segundo boletim médico liberado neste sábado (23). Após passar por cirurgia para diminuiur a pressão intracraniana, ele foi mantido em coma induzido e na tarde de hoje realizou uma traqueostomia para poupar a via respiratória superior. De acordo com o último boletim médico, os sedativos foram mantidos e o paciente apresentou melhoras, apesar de continuar em ventilação mecânica (respiração por aparelhos).

Na terça-feira, a polícia prendeu preventivamente três suspeitos de participar do tiroteio que feriu gravemente Alexandre Farias, em Caruaru. Um suspeito morreu na troca de tiros e um quinto integrante foi preso nesta quarta-feira, no bairro José Carlos de Oliveira, também em Caruaru. Ao ser preso, segundo a polícia, ele disse que faz parte do PCC e estava na rebelião ocorrida em janeiro, na Penitenciária de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte. Com ele foram encontradas duas armas: uma pistola .40, que teria sido roubada de um policial, e um revólver 38 com munição. “Dos quatro, ele se mostra o mais agressivo e já responde por homicídio, latrocínio e tráfico de drogas”, afirmou o chefe da Polícia Civil, Joselito Kherle.

Na quarta-feira, durante a audiência de custódia, foi decretada a prisão preventiva dos três suspeitos presos no Sítio Maniçoba - Vagner Santos Figueiredo, 30, Vitor Luiz Bezerra da Silva, 20, e José Raniere de Oliveira Simão, 32 - e de uma mulher identificada como Ierica Alves do Nascimento. Ela foi indiciada por associação criminosa. Contra ela já havia um mandado de prisão por tráfico. A suspeita será recolhida à Colônia Penal Feminina do município de Buíque.

 



MAIS NOTÍCIAS DO CANAL