Polícia Origem de quadrilha que aterrorizou o Recife já foi descoberta

Por: Diario de Pernambuco

Publicado em: 22/02/2017 08:21 Atualizado em:

O chefe da Polícia Civil de Pernambuco, delegado Joselito Amaral, informou que os investigadores já sabem o estado de onde vieram os assaltantes que explodiram o cofre da empresa de transportes de valores Brinks, na Imbiribeira. Ele ressaltou que a força-tarefa que investiga crimes contra bancos e carros-fortes está apurando a ação do grupo criminoso. “A polícia tem informações do estado a que eles pertencem, mas como isso faz parte das investigações vamos manter essa informação em sigilo para não atrapalhar os trabalhos. Os bandidos conseguiram explodir apenas um cofre porque foram surpreendidos pela Polícia Militar”, destacou o chefe da Polícia Civil.

De acordo com o comandante da PM, coronel Vanildo Maranhão, que foi empossado na segunda-feira, o segundo cofre, onde estaria a maior parte do dinheiro, não foi acessado pelos criminosos. Informações extraoficiais que davam conta de um roubo no valor de R$ 60 milhões não foram confirmadas pela polícia nem pela empresa.

“Conseguimos evitar que o assalto fosse realizado do jeito que foi planejado. A blitz do BPTran foi cercada pelos criminosos que estavam em um caminhão enquanto o restante do grupo, que estava em duas caminhonetes, seguiu para a Brinks. Nesse momento, começou o tiroteio e foi acionada a Radiopatrulha e o Cioe. Chegamos muito perto dos bandidos, o que fez o grupo fugir e deixar todo esse material para trás”, afirmou o comandante da PM.

Entre as munições utilizadas havia algumas com capacidade para derrubar aeronaves, o que fez a Secretaria de Defesa Social (SDS) não utilizar o helicóptero. “No primeiro momento, estávamos com cerca de 40 PMs no local, mas no fim da ocorrência chegamos ao total de 138”, completou Maranhão. O secretário de Defesa Social, Ângelo Gioia, disse que a polícia tem certeza de que a ação foi praticada por um grupo interestadual com armamento de guerra e armas importadas (incluindo um fuzil russo AK-47). Ele reconheceu que o armamento dos bandidos era muito superior ao da polícia, mas garantiu que a PM “respondeu à altura”.

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