Farsa Presa em flagrante mulher que tentava fraudar concurso da PM Guarda municipal do município de Eusébio, no Ceará teria recebido R$ 6 mil para fazer teste físico no lugar de candidata que mora no Sertão

Por: Diario de Pernambuco

Publicado em: 06/07/2016 07:46 Atualizado em: 06/07/2016 09:03

Uma mulher de 23 anos foi presa em flagrante na tarde desta terça-feira por suspeita de tentativa de fraude no concurso público da Polícia Militar. Juliana de Souza Matos foi detida quando realizava testes físicos para o certame no lugar de outra candidata, identificada pela polícia como Nikaella Richelly de Souza Araújo, de 25 anos.

A farsa foi descoberta quando foram encontradas com a suspeita duas habilitações com nomes diferentes. Neste momento, a falsa candidata já havia realizado as provas de natação e salto em distância. Levada à Delegacia da Macaxeira, Juiana confessou ter sido contactada por um homem não identificado que a procurou na academia onde treina, em Fortaleza.

 

De acordo com as investigações, realizadas pela Delegacia da Macaxeira, Zona Norte do Recife, a suspeita é agente da Guarda Municipal do município de Eusébio, no Ceará. Segundo e a polícia, ela receberia R$ 6 mil em dinheiro para fazer os exames físicos no lugar de uma candidata que mora na cidade de Betânia, Sertão de Pernambuco. Juliana, que chegou no Recife no domingo passado e estava hospedada em um hotel em Boa Viagem, já teria recebido R$ 500 e receberia o restante da quantoa após a conclusão dos testes.

O delegado Erivaldo Guerra, responsável pelo caso, deve ouvir nesta quarta-feira a suspeita e um homem que teria intermediado as negociações. O próximo passo será colher o depoimento da candidata.

 

Outro caso - Esta não foi a primeira suspeita de fraude no concurso da PM. No dia 29 de maio, data de realização das provas escirtas, a Polícia Civil de Pernambuco desarticulou um grupo suspeito de tentar fraudar o concurso. De acordo com a corporação, a quadrilha utilizaria pontos eletrônicos para repassar gabaritos a uma pessoa que estava do lado de fora do prédio onde a prova era realizada. O grupo planejava atuar tanto na capital como no interior do estado. Ao todo, 13 pessoas foram presas, incluindo professores, candidatos e o líder do esquema.


De acordo com o diretor metropolitano da Polícia Civil de Pernambuco, Joselito Amaral, os professores fizeram as provas relativas às suas matérias e, faltando 15 minutos para o fim do tempo estipulado, saíram e entregaram os gabaritos para o líder, que estava dentro de um carro, em local não divulgado, no Recife. Segundo o policial, o concurso não foi prejudicado, já que o cabeça da operação foi preso antes que pudesse repassar os gabaritos aos candidatos que seriam beneficiados com a fraude.



Com informações da TV Clube



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