Inquérito concluído
Polícia pede a prisão preventiva de estudante indiciado por morte do professor Betinho
Suspeitos são alunos do Colégio Agnes, onde a vítima trabalhava. Filho do diretor do colégio, de 19 anos, foi indiciado por homicídio qualificado. Adolescente de 17 anos vai responder por ato infracional correspondente ao crime de homicídio
Publicado em: 30/09/2015 10:44 Atualizado em: 30/09/2015 12:34
Foto: Wagner Oliveira/ DP/ DA Press |
Saiba mais...
Polícia conclui inquérito que investiga a morte do professor Betinho
Caso Betinho: Justiça nega pedido de habeas corpus a estudante suspeito
Caso Betinho: Testemunhas e suspeitos frente a frente nesta sexta
Celular de suspeito do crime estava na casa de Betinho do Agnes
Filho do diretor do Agnes é um dos suspeitos da morte do professor Betinho
Estudante de 17 anos pode ter executado professor Betinho do Agnes
Estudantes são apontados como suspeitos de matar professor Betinho
Polícia já sabe quem matou Betinho
Assassinato de Betinho pode estar relacionado ao ambiente de trabalho do pedagogo
Audiência do caso Betinho será remarcada
Próxima audiência do Caso Betinho marcada para julho
Suspeitos de assassinar professor Betinho devem depor em audiência esta tarde
Na conclusão do inquérito, apresentada esta manhã, Ademário foi indiciado por homicídio qualificado. Já o adolescente vai responder por ato infracional correspondente ao crime de homicídio. O delegado adiantou, no entanto, que a polícia desconhece a motivação do crime. O inquérito apurou a morte do professor, encontrado sem vida dentro do apartamento onde morava, no dia 16 de maio. Betinho, como era conhecido, trabalhou no Agnes durante dez anos.
Para tentar evitar a possível prisão do estudante de 19 anos, que é filho do diretor do Agnes, seus advogados deram entrada num pedido de habeas corpus preventivo na Justiça. O pleito foi negado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Segundo a polícia, as impressões digitais dos dois estudantes foram encontradas em objetos usados para matar Betinho, como a vítima era conhecida, e em um móvel no apartamento do professor. O habeas corpus foi negado pelo juiz Alfredo Hermes Barbosa de Aguiar Neto, da 12ª Vara Criminal da Capital, que alegou que o estudante “não foi indiciado ainda pelo crime pelo qual alega estar sendo injustamente acusado.”
Além dos estudantes, uma mulher também foi indiciada por falso testemunho ao final da investigação. Wenderly Gomes de Castro, de 46 anos, que supervisora de uma creche em Olinda, chegou a afirmar à policia que conhecia uma mulher que teria ouvido dois rapazes (os dois primeiros ouvidos em relação à morte de Betinho), confessarem o crime. A polícia descobriu que isso era mentira e que Wenderly tem uma relação de amizade com a família de Ademário.
Com informações do repórter Wagner Oliveira, leia matéria completa na edição impressa no Diario de Pernambuco desta quinta-feira.
MAIS NOTÍCIAS DO CANAL
MAIS LIDAS
ÚLTIMAS