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Inquérito concluído Polícia pede a prisão preventiva de estudante indiciado por morte do professor Betinho Suspeitos são alunos do Colégio Agnes, onde a vítima trabalhava. Filho do diretor do colégio, de 19 anos, foi indiciado por homicídio qualificado. Adolescente de 17 anos vai responder por ato infracional correspondente ao crime de homicídio

Publicado em: 30/09/2015 10:44 Atualizado em: 30/09/2015 12:34

Foto: Wagner Oliveira/ DP/ DA Press
Foto: Wagner Oliveira/ DP/ DA Press
A Polícia Civil solicitou a prisão preventiva de Ademário Gomes da Silva Dantas, de 19 anos, filho do diretor do Colégio Agnes e a internação do adolescente de 17 anos, alunos do colégio, ambos por suspeita de envolvimento no assassinato do professor José Bernardino da Silva Filho, 49 anos. A informação foi divulgada na manhã desta quarta-feira pelo delegado Alfredo Jorge, durante entrevista coletiva no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).


Na conclusão do inquérito, apresentada esta manhã, Ademário foi indiciado por homicídio qualificado. Já o adolescente vai responder por ato infracional correspondente ao crime de homicídio. O delegado adiantou, no entanto, que a polícia desconhece a motivação do crime. O inquérito apurou a morte do professor, encontrado sem vida dentro do apartamento onde morava, no dia 16 de maio. Betinho, como era conhecido, trabalhou no Agnes durante dez anos.

Para tentar evitar a possível prisão do estudante de 19 anos, que é filho do diretor do Agnes, seus advogados deram entrada num pedido de habeas corpus preventivo na Justiça. O pleito foi negado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Segundo a polícia, as impressões digitais dos dois estudantes foram encontradas em objetos usados para matar Betinho, como a vítima era conhecida, e em um móvel no apartamento do professor. O habeas corpus foi negado pelo juiz Alfredo Hermes Barbosa de Aguiar Neto, da 12ª Vara Criminal da Capital, que alegou que o estudante “não foi indiciado ainda pelo crime pelo qual alega estar sendo injustamente acusado.”


Além dos estudantes, uma mulher também foi indiciada por falso testemunho ao final da investigação. Wenderly Gomes de Castro, de 46 anos, que supervisora de uma creche em Olinda, chegou a afirmar à policia que conhecia uma mulher que teria ouvido dois rapazes (os dois primeiros ouvidos em relação à morte de Betinho), confessarem o crime. A polícia descobriu que isso era mentira e que Wenderly tem uma relação de amizade com a família de Ademário.

Com informações do repórter Wagner Oliveira, leia matéria completa na edição impressa no Diario de Pernambuco desta quinta-feira.

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