Reunião
Representantes dos policiais civis são recebidos no Palácio do Campo das Princesas
Publicado em: 02/07/2015 14:21 Atualizado em: 02/07/2015 14:40
Delegados e policiais civis de Pernambuco, em paralisação de 24 horas, realizaram em frente à sede do governo do estado, o enterro simbólico do programa Pacto pela Vida. Foto: Thaís Arruda/ DP/ DA Press |
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Antes da reunião, delegados e policiais civis de Pernambuco, em paralisação de 24 horas, realizaram em frente à sede do governo do estado, o enterro simbólico do programa Pacto pela Vida. Com direito a caixão e cora de flores, os trabalhadores denunciam a manipulação de números para apontar uma redução da criminalidade e cobram, além de melhores condições de trabalho, a reestruturação das carreiras apontadas como as que têm os piores salários do país.
Na ocasião, os profissionais também fizeram a entrega simbólica das jornadas extraordinárias de trabalho. Segundo eles, os plantões do Programa de Jornada Extra de Segurança (PJES) não conduziam com as condições mínimas necessárias para o bom trabalho. A decisão foi tomada durante assembleia conjunta entre o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) e a Associação dos Delegados da Polícia do Estado de Pernambuco (Adeppe), no dia 26 de junho. Cerca de 90% dos policiais e mais de 240 delegados já aderiram ao gesto.
Depois de se concentrarem por volta das 8h30 em frente ao prédio da Secretaria de Planejamento (Seplag), na Rua da Aurora, os manifestantes seguiram em passeata até o Palácio, passando pelo Parque Treze de Maio e Avenida Conde da Boa Vista, onde o trânsito travou. A chuva não intimidou o cortejo, acompanhado com faixas e carro de som.
A paralisação mantém os expedientes no Instituto de Medicina Legal (IML), flagrantes levados até delegacias e investigações em locais de homicídios. Não serão realizados serviços como emissão de documentos, registros de boletins de ocorrências, atividades no Instituto de Criminalística (IC), nas unidades do Expresso Cidadão e no Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB). Há três meses, vários atos e paralisações vêm sendo realizados com o mesmo propósito.
Os delegados alegam que as negociações com o governo do estado não trouxeram avanços. Entre as reivindicações estão melhores condições de trabalho e uma reestruturação da carreira, que hoje tem o pior salários do país. Na concentração, o presidente do Sinpol, Aureo Cisneiros, disse que a classe reafirma o compromisso em atuar pela segurança dos cidadãos, desde que tenha condições e remuneração justa.
Com informações dos repórteres Thaís Arruda e Mhatteus Sampaio, da TV Clube
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