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Em Belo Horizonte, Ciro convida eleitores de Bolsonaro: 'chega pra cá'

O presidenciável disse ter obrigação de derrotar o rival para evitar a precipitação de uma guerra civil

Publicado em: 30/08/2018 11:03 | Atualizado em: 30/08/2018 11:25

Foto: Jair Amaral/EM/D.A Press
O candidato do PDT à Presidência, ex-governador Ciro Gomes, fez um convite aos eleitores do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) na manhã desta quinta-feira (30), em Belo Horizonte, e voltou a criticar o adversário. Segundo o presidenciável, se eleito, o rival “precipitaria uma guerra civil” no Brasil. Por esse motivo, Cito diz ter a obrigação de 'evitar uma tragédia'.

“Se alguém está procurando autoridade chega pra cá, se está procurando decência chega pra cá”, afirmou à Rádio Itatiaia, quando questionado sobre a possibilidade de disputar um eventual segundo turno com Bolsonaro. 

Ciro disse conhecer bem Jair Bolsonaro por ter convivido com ele na Câmara dos Deputados e garantiu que ele 'identificou o que há de mais selvagem na população brasileira' e interpreta um personagem baseado nisso.

O candidato do PDT afirmou que ele se apresnta como novidade mas é um “carreirista” na política. “Faz questão de fazer apologia à ignorância e não se sente responsável por arbitrar problemas dos brasileiros. (…) Respeito o povo brasileiro mas tenho obrigação de lutar para evitar essa tragédia”, disse.

'Futrica' de Bonner

O pedetista voltou a reclamar da entrevista no Jornal Nacional, na qual teve um embate com os jornalistas Willian Bonner e Renata Vasconcelos sobre a situação do presidente do PDT, Carlos Lupi. Ciro disse que queria falar de propostas, mas os entrevistadores ficaram fazendo “futrica” com ele.

Sobre o processo que o dirigente partidário responde em Brasília, o candidato disse que qualquer um tem processos cíveis e que ele mesmo responde a um por ter chamado o presidente Michel Temer (MDB) de ladrão. O candidato reafirmou a confiança em Lupi.

Tira o nome do SPC

Quanto à personalidade explosiva, Ciro afirmou não ter “sangue de barata” e prometeu usar a disposição para governar com “mãos de aço”. 

O candidato explicou mais uma vez a proposta de tirar o nome dos brasileiros do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), dizendo que a maioria das dívidas são renegociadas com até 80% de desconto. Ciro disse que vai distribuir cartilhas nas ruas de BH sobre o assunto.

A proposta dele, segundo diz, é fazer uma espécie de negociação para um desconto coletivo e oferecer um financiamento do Banco do Brasil com parcelas de R$ 40 para que os devedores paguem suas contas.
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