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Rodrigo Pacheco diz querer Anastasia em seu palanque

Apesar de o tucano ter pedido um prazo ao PSDB, o pré-candidato não acredita que ele vá mudar de ideia e disputar o pleito

Publicado em: 16/03/2018 11:38

A negativa de Anastasia em concorrer incentivou a candidatura de Rodrigo Pacheco. Foto: Reprodução Instagram Rodrigo Pacheco

O pré-candidato ao governo de Minas, deputado federal Rodrigo Pacheco, que se filia ao DEM na segunda-feira (19), espera ter o senador Antonio Anastasia em seu palanque. O parlamentar disse na noite dessa quinta-feira (15) não contar com uma possível candidatura do tucano ao Palácio da Liberdade e, embora recuse a ideia de ter padrinhos políticos, reconheceu que o ex-governador “fomentou” a sua candidatura. "Ele (Anastasia) afirmou a mim categoricamente que não será o candidato ao governo do estado nas eleições deste ano. Inclusive, isso de certo modo fomentou nossa iniciativa de uma candidatura. Considero a hipótese de que Anastasia não vai ser candidato e espero muito ter o apoio do governador à nossa candidatura”, disse Pacheco, que fez palestra na Puc Minas. 

Rodrigo Pacheco disse estar conversando com o PSDB no intuito de ter o apoio dos tucanos na corrida ao Palácio da Liberdade. Ele seria o nome preferido de Anastasia para reunir os aliados do grupo que também gravita em torno do senador Aécio Neves. Questionado sobre o desejo de ter Aécio com ele, Pacheco desconversou e disse que a definição deve ser do próprio senador e do PSDB. O pré-candidato ao governo também reforçou que sua candidatura não tem padrinhos políticos.

O parlamentar disse querer reunir todos os partidos de oposição ao governador Fernando Pimentel (PT) para combater o que chamou de “desgoverno” do PT. “Vamos buscar todos os partidos que se alinham nessa frente de consertar o governo do estado”, disse. Pacheco disse ter saído do MDB por entender que o partido caminha para reeditar a aliança com Pimentel. 

Pacheco não antecipou se vai comandar o DEM em Minas Gerais e nem se isso lhe foi prometido pelo pré-candidato a presidente da legenda, Rodrigo Maia. A possibilidade gerou divergência com o atual dirigente, deputado federal Carlos Melles, que disse não ver necessidade de troca. “A comissão nacional ainda não definiu as comissões provisórias nos estados e municípios. Vamos decidir de forma colegiada e democrática”, disse.
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