Processo
PT abre processo contra o ex-ministro Antonio Palocci
Ex-ministro da Fazenda do governo Lula, Palocci negocia um acordo de delação premiada no campo da Operação Lava Jato
Por: Diario de Pernambuco
Publicado em: 16/09/2017 16:43 Atualizado em: 16/09/2017 16:50
O diretório do Partido dos Trabalhadores (PT) de Ribeirão Preto, em São Paulo, abrirá processo no conselho de ética da sigla contra Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda do governo Lula e ex-ministro-Chefe da Casa Civil da gestão de Dilma Rousseff. A situação de Palocci será discutida em reunião marcada para esta segunda-feira (18) e em debates informais que acontecerão quinta e sexta-feira, durante reunião do diretório nacional do partido.
Em depoimento ao juiz Sergio Moro, Palocci, que negocia um acordo de delação premiada no campo da Operação Lava Jato, disse que Lula e Emílio Odebrecht, dono da empresa que leva seu sobrenome, firmaram um acordo após a saída do petista da Presidência do Brasil.
O ex-ministro ainda acusa o empresário de criar um caixa de R$ 300 milhões para o ex-presidente e o PT. Ainda segundo o depoimento, entre os bens estavam o Sítio de Atibaia, remunerações por palestras e a compra, intermediada por Palocci, de um terreno para o Instituto Lula. Durante depoimento ao juiz Sergio Moro, Lula definiu o ex-ministro como sendo calculista, frio e simulador.
O ex-líder do Estado também negou que tenha feito acertos ilícitos com a empreiteira Odebrecht. A revista "Veja" deste final de semana afirmou que na delação premiada de Palocci, o ex-ministro afirma que fez entregas de dinheiro vivo ao ex-presidente em pelo menos cinco ocasiões.
O relato sobre as entregas a Lula está nos anexos do acordo - uma espécie de sumário do que o delator irá contar, caso o acordo seja fechado. Não há prazo para o compromisso ser fechado nem certeza se a informação será mantida na versão final do acordo. As quantias entregues a Lula eram destinadas a despesas pessoais do ex-presidente, segundo o relato do ex-ministro. As informações são do portal da Folha de S. Paulo.
Em depoimento ao juiz Sergio Moro, Palocci, que negocia um acordo de delação premiada no campo da Operação Lava Jato, disse que Lula e Emílio Odebrecht, dono da empresa que leva seu sobrenome, firmaram um acordo após a saída do petista da Presidência do Brasil.
O ex-ministro ainda acusa o empresário de criar um caixa de R$ 300 milhões para o ex-presidente e o PT. Ainda segundo o depoimento, entre os bens estavam o Sítio de Atibaia, remunerações por palestras e a compra, intermediada por Palocci, de um terreno para o Instituto Lula. Durante depoimento ao juiz Sergio Moro, Lula definiu o ex-ministro como sendo calculista, frio e simulador.
O ex-líder do Estado também negou que tenha feito acertos ilícitos com a empreiteira Odebrecht. A revista "Veja" deste final de semana afirmou que na delação premiada de Palocci, o ex-ministro afirma que fez entregas de dinheiro vivo ao ex-presidente em pelo menos cinco ocasiões.
O relato sobre as entregas a Lula está nos anexos do acordo - uma espécie de sumário do que o delator irá contar, caso o acordo seja fechado. Não há prazo para o compromisso ser fechado nem certeza se a informação será mantida na versão final do acordo. As quantias entregues a Lula eram destinadas a despesas pessoais do ex-presidente, segundo o relato do ex-ministro. As informações são do portal da Folha de S. Paulo.
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