Eletrobras Polícia Civil faz busca e apreensão de documentos na sede de Furnas Situação decorre da operação batizada de Barão Gatuno um desdobramento da Operação Lava Jato, visando a busca e apreensão de documentos

Por: Agência Estado

Publicado em: 08/06/2017 13:28 Atualizado em:

A Eletrobras, controladora de Furnas, afirmou que a subsidiária está recebendo, nesta quinta-feira, 8, a Polícia Civil Fazendária na sede da empresa, em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro. A situação decorre da operação batizada de Barão Gatuno um desdobramento da Operação Lava Jato, visando a busca e apreensão de documentos.

"Furnas está colaborando com as investigações e providenciando os documentos solicitados pela Polícia Civil", afirmou a Eletrobras em comunicado enviado nesta quinta à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O comunicado relembrou que a Eletrobras contratou o escritório Hogan Lovells US LLP para promover uma investigação interna independente com o objetivo de avaliar a existência de potenciais irregularidades, incluindo violações à legislação brasileira anticorrupção, à lei norte-americana que trata de corrupção transnacional (FCPA, na sigla em inglês) e ao Código de Ética da Eletrobras.

A investigação independente é supervisionada por uma comissão independente e continua realizando procedimentos adicionais com o intuito de melhorar os controles internos das empresas do grupo Eletrobras, bem como verificar e acessar qualquer informação adicional que venha a ser divulgada no âmbito da Operação Lava-Jato.

"A Eletrobras, o Hogan Lovells e a Comissão Independente têm monitorado de perto as investigações da Operação Lava Jato e cooperado com as autoridades, respondendo a pedidos de esclarecimentos e de documentos dessas autoridades", ressalta a companhia, no comunicado. "A Eletrobras reforça que é a principal interessada na elucidação de todos os fatos", complementa.

Policiais da Delegacia Fazendária deflagraram, na manhã desta quinta-feira, 8, a Operação Barão Gatuno. A investigação mira no ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso em Curitiba, e tem como base o inquérito oriundo de delação premiada do ex-senador Delcídio Amaral sobre esquema de corrupção e lavagem de dinheiro em Furnas.



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