Afastamento
Partidos pedem impeachment de Michel Temer
O documento foi protocolado nesta quinta-feira na Câmara dos Deputados por um conjunto de partidos
Por: Diario de Pernambuco
Publicado em: 18/05/2017 18:53 Atualizado em:
Mais um pedido de impeachment contra o presidente Michel Temer (PMDB) foi protocolado nesta quinta-feira (18) na Câmara dos Deputados. A iniciativa partiu de um conjunto de partidos (PSB, PDT, Psol, Rede e PCdoB) com base nas denúncias feitas pelos donos da JBS. O documento é assinado pelos dirigentes partidários, inclusive, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira.
“O sentimento em Brasília é de que o governo Michel Temer acabou”, comentou o deputado federal Danilo Cabral (PSB/PE), que estava entre os parlamentares que acompanharam a entrega do documento. O socialista disse, ainda, que, neste momento, o que se discute é o pós-Temer, se a escolha do novo presidente da República se dará de forma direta ou indireta. “A base do governo está se deteriorando e a situação dele (Temer) está insustentável”, acrescentou.
Sobre a saída do presidente que, em pronunciamento na tarde desta quinta-feira afirmou que não irá renunciar, Danilo Cabral avalia que Temer quer apenas ganhar um pouco mais de tempo, lembrando que a Constituição tem suas previsões legais para o caso do afastamento do presidente. “A previsão é de que seja convocada eleição indireta, mas há um forte debate para a convocação de eleição direta, ao qual me incorporo”, destacou.
O parlamentar afirma que o país vive uma profunda crise de legitimidade, o que poderia inviabilizar uma disputa indireta. “A devolução dessa legitimidade não se dará através da escolha de um presidente por via indireta num Congresso sob qual a sociedade tem ampla suspeição sobre ele. A devolução da legitimidade só se dará por voto direto”, frisou. O deputado lembrou que há um Projeto de Emenda Constitucional (PEC), do deputado Miro Teixeira (Rede-RJ), em tramitação na Câmara que prevê a eleição direta em caso de vacância da Presidência da República.
“O sentimento em Brasília é de que o governo Michel Temer acabou”, comentou o deputado federal Danilo Cabral (PSB/PE), que estava entre os parlamentares que acompanharam a entrega do documento. O socialista disse, ainda, que, neste momento, o que se discute é o pós-Temer, se a escolha do novo presidente da República se dará de forma direta ou indireta. “A base do governo está se deteriorando e a situação dele (Temer) está insustentável”, acrescentou.
Sobre a saída do presidente que, em pronunciamento na tarde desta quinta-feira afirmou que não irá renunciar, Danilo Cabral avalia que Temer quer apenas ganhar um pouco mais de tempo, lembrando que a Constituição tem suas previsões legais para o caso do afastamento do presidente. “A previsão é de que seja convocada eleição indireta, mas há um forte debate para a convocação de eleição direta, ao qual me incorporo”, destacou.
O parlamentar afirma que o país vive uma profunda crise de legitimidade, o que poderia inviabilizar uma disputa indireta. “A devolução dessa legitimidade não se dará através da escolha de um presidente por via indireta num Congresso sob qual a sociedade tem ampla suspeição sobre ele. A devolução da legitimidade só se dará por voto direto”, frisou. O deputado lembrou que há um Projeto de Emenda Constitucional (PEC), do deputado Miro Teixeira (Rede-RJ), em tramitação na Câmara que prevê a eleição direta em caso de vacância da Presidência da República.
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