Investigação Novos inquéritos podem ser abertos em 5 estados e no DF após delações da JBS Já viraram inquéritos no STF casos do presidente Michel Temer e do senador afastado Aécio Neves, além de outros três

Publicado em: 20/05/2017 11:04 Atualizado em: 20/05/2017 11:39

Segundo informações do portal de notícias G1, a Procuradoria-Geral da República (PGR) dividiu as delações dos sete executivos do grupo J&F, dono do frigorífico JBS, em 32 episódios e enviadas para cinco estados (Paraná, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Rondônia) e o Distrito Federal. As informações obtidas nas delações vão servir de base para as instâncias da Justiça nessas regiões decidirem se novos inquéritos serão abertos.
 
No Supremo Tribunal Federal, já viraram inquéritos as menções ao presidente Michel Temer, ao senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), ao deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), ao procurador Angelo Goulart e ao advogado Willer Tomaz. Ainda de acordo com informações do portal de notícias, antes mesmo da homologação das delações, essas investigações foram abertas, uma vez que exigiam medidas cautelares, como gravações ambientais e interceptações telefônicas.
 
Estão agora sob análise do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, as declarações envolvendo ministros de Estado, deputados e senadores. O procurador-geral não tem prazo para decidir o que fazer, mas pode arquivar as citações, pedir abertura de novos inquéritos ou a inclusão em investigações em andamento.
 
Avaliadas pela procuradoria, as demais citações foram enviadas – uma parte – para instâncias inferiores da Justiça. Outra parte, envolvendo autoridades com prerrogativa de foro no STF, voltou para análise da PGR. Já em relação a citações feitas aos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, o ministro Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, enviou para a Justiça Federal e para as procuradorias da República no Distrito Federal (DF) e no Paraná. Essas são as instâncias que decidirão sobre o prosseguimento das investigações em relação ao que foi delatado.
 
No último dia 11, a delação dos executivos do grupo J&F foi homologada. Em seguida, Janot fez avaliação sobre o que fazer com as citações, e Fachin atendeu na última quinta (18).


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