Cal da Volia (PSDB) Prefeito de Itapissuma rebate oposição e defende parcelamento de dívidas da previdência

Publicado em: 15/10/2015 15:01 Atualizado em:

O prefeito do município de Itapissuma, Cal da Volia (PSDB), rebateu as acusações da oposição sobre o projeto do Executivo em parcelar as dívidas da cidade com a previdência dos servidores públicos. Atualmente, o saldo devedor é de R$ 2 milhões e o gestor tucano quer sanar a dívida em até 240 parcelas. Em contato com o Diario, Cal, que comanda um dos municípios beneficiados com a retomada da indústria no estado, disse que a dívida existe há 33 anos, desde a fundação de Itapissuma.

“Isto tudo está sendo feito porque os gestores, nestes 33 anos de emancipação de Itapissuma, deixaram de recolher”, disse, por telefone, na manhã desta quinta-feira. Segundo o prefeito, há atrasos de 10 meses em sua gestão e, por conta da situação na sua gestão, o TCE e o Ministério Público cobraram providências. O prefeito ainda endossou que a lei permite e que é possível saldar o débito do município de forma parcelada.

“É legal e está sendo feito um estudo do Itaprev (previdência do município) com o sindicato dos servidores para ver a viabilidade desses pagamentos, se seria 60 meses (apenas sua gestão) ou em 240 meses (com todas as gestões anteriores)”, informou. O prefeito ainda rebateu a vereadora oposicionista Izolda Pereira (Solidariedade), que, segundo ele, tem “interesses políticos” na pauta. O prefeito jogou parte da situação para adversária e disse que a parlamentar deixou de cumprir suas responsabilidades com os servidores da Câmara quando foi presidente da Casa durante quatro anos.

Debate na Câmara

No começo da noite da quarta-feira, o projeto sobre o parcelamento da dívida do município de Itapissuma foi discutido na Câmara dos Vereadores. Houve um tumulto inicial, com a saída de dois vereadores da oposição, inclusive Izolda Pereira, mas o projeto passou em primeira votação. Sete parlamentares se posicionaram a favor e apenas um contra. O prefeito tem a maioria na Casa. Apenas 3 dos 11 vereadores são do bloco da oposição. Ao Diario, ontem, Izolda declarou que não é intenção da oposição “quebrar o município” e sugeriu que a quantidade de parcelas fosse reduzida.



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