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Disputa Termina hoje a corrida ao poder no Congresso Deputados e senadores tomam posse e elegem os presidentes das duas casas legislativas

Publicado em: 01/02/2015 11:00 Atualizado em:

Foto: Waldemir Barreto/Agencia Senado
Foto: Waldemir Barreto/Agencia Senado
A Câmara dos Deputados e o Senado se preparam para um dia movimentado (e lotado) hoje. Só dentro do plenário da Câmara, que têm capacidade para cerca de 700 pessoas, são esperadas mais de 2 mil - entre deputados antigos e novos, autoridades de outros poderes, assessores e jornalistas. Deputados e senadores eleitos em 2014 tomam posse e elehgem os presidentes das duas casas.

A segurança do conjunto arquitetônico do Congresso está sendo reforçada. Detectores de metais foram instalados na chapelaria e alambrados de aço foram instalados no gramado em frente ao Congresso, para evitar acesso de eventuais manifestantes. Além do indefectível tapete vermelho, a Câmara passou o dia de ontem dando uma geral no carpete do Salão Verde. A Casa também alugou um telão de LED, ao preço de R$ 11 mil e 1.100 cadeiras extras.
Enquanto tudo isso acontece, a corrida para formação de alianças oficiais, que
começou ainda no ano passado, se justifica pela forma de composição da mesa diretora. Pelo Regimento Interno da Câmara, é respeitada a proporcionalidade partidária, ou seja, o bloco parlamentar com o maior número de deputados eleitos tem direito a escolher o cargo mais desejado pela legenda.

Também são permitidas candidaturas avulsas de qualquer deputado para os cargos da Mesa que couberem a seu partido ou bloco. Elas são equiparadas às oficiais e devem ser comunicadas por escrito ao presidente da Câmara. A minoria (maior bloco em oposição à maioria) tem uma vaga garantida na Mesa. Disputam o cargo os deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP), Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Júlio Delgado (PSB-MG) e Chico Aslencar (PSol-RJ).

Racha
No Senado, presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), foi o nome escolhido oficialmente pela bancada do partido para disputar a reeleição. Mas o partido está dividido. De maneira avulsa, o senador Luiz Henrique (PMDB-SC), que tem o apoio de sete siglas e representa a ala independente da sigla, corre por fora.

No entanto, as traições dentro do próprio partido podem mudar o jogo. Contra Renan, pesa o fato de a votação ser secreta. Para vencer a disputa, o candidato precisa de 41 votos. Nos bastidores, circula a informação de que Luiz Henrique teria contabilizado entre 32 e 33 votos. O apoiadores do candidato acreditam que, com as defecções, ele poderia se sagrar vencedor.

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