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Rússia lança mais de 650 drones contra a Ucrânia e várias regiões estão sem energia

Rússia lançou mais de 650 drones e mais de 50 mísseis num ataque noturno contra a Ucrânia

Isabel Alvarez

Publicado: 30/10/2025 às 13:02

Pedestres atravessam a rua no centro de Kiev, em 30 de outubro de 2025. (Foto de Roman PILIPEY / AFP)/ AFP

Pedestres atravessam a rua no centro de Kiev, em 30 de outubro de 2025. (Foto de Roman PILIPEY / AFP) ( AFP)

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta quinta-feira (30) que a Rússia lançou mais de 650 drones e mais de 50 mísseis num ataque noturno contra o país, que atingiu infraestruturas energéticas e alvos civis.

A empresa estatal de energia da Ucrânia informou que muitos equipamentos nas centrais das termoelétricas ficaram seriamente danificados e que trabalha para mitigar as consequências, assinalando que este é o terceiro ataque massivo contra centrais da empresa só este mês. “Há cortes de energia na maior parte das regiões do território, comunicou.

“A Rússia lançou mais uma vez um ataque em massa com mísseis e drones contra a infraestrutura energética ucraniana”, confirmou a ministra da Energia da Ucrânia.

Segundo as autoridades pelo menos 15 pessoas ficaram feriadas na cidade de Zaporizhzhia. “Entre os feridos estão seis crianças entre três e seis anos de idade”, acusou o chefe da Administração Militar Regional, Ivan Fedorov.

Também em Vinnytsia e em Kiev foram registraram feridos.

Forças russas avançam em Pokrovsk


As forças russas intensificam os ataques nos arredores de Pokrovsk, uma cidade na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, segundo o comandante-chefe das forças armadas ucranianas, Oleksandr Syrskyi.

“A Ucrânia reforça as suas defesas para travar a ofensiva russa e a principal prioridade também é salvar a vida dos nossos soldados”, disse Syrskyi.

As tropas ucranianas disseram ainda ter repelido, nas últimas 24 horas, 55 ataques russos na frente de Pokrovsk, onde o exército russo continua a tentar ultrapassar as defesas da Ucrânia.

Zelensky admitiu que a situação em Pokrovsk é a mais complexa de toda a linha da frente, local que a Rússia concentra agora o maior número de efetivos. “A área mais difícil agora é Pokrovsk. Tal como nas últimas semanas, é a zona de maior atividade de combate”, acrescentou.

De acordo com declarações do presidente russo, Vladimir Putin, as forças ucranianas estão cercadas na região e exige a rendição. Por sua vez, Kiev negou o cerco.

Enquanto isso, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, avisou hoje que vai trabalhar lado a lado com o líder chinês Xi Jinping sobre a Ucrânia para conseguirem que algo seja feito. Os dois dirigentes estão reunidos na Coreia do Sul.

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