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Passagem de tufão em Xangai obriga a retirada de mais de 280 mil pessoas

Xangai precisou retirar mais de 280 mil pessoas por causa do tufão, que atingiu a costa leste da China

Isabel Alvarez

Publicado: 30/07/2025 às 11:57

Uma vista aérea mostra vilarejos inundados em Calumpit, província de Bulacan, ao norte de Manila, em 25 de julho de 2025, após o transbordamento de um rio devido às fortes chuvas causadas pelo Tufão Co-May. Equipes de resgate no norte das Filipinas resgataram moradores isolados pelas enchentes e entregaram suprimentos de barco em 25 de julho, quando o Tufão Co-May foi rebaixado para tempestade tropical horas após atingir a costa oeste. (Foto de Ted ALJIBE / AFP)/ AFP

Uma vista aérea mostra vilarejos inundados em Calumpit, província de Bulacan, ao norte de Manila, em 25 de julho de 2025, após o transbordamento de um rio devido às fortes chuvas causadas pelo Tufão Co-May. Equipes de resgate no norte das Filipinas resgataram moradores isolados pelas enchentes e entregaram suprimentos de barco em 25 de julho, quando o Tufão Co-May foi rebaixado para tempestade tropical horas após atingir a costa oeste. (Foto de Ted ALJIBE / AFP) ( AFP)

Nesta quarta-feira (30), a cidade chinesa de Xangai precisou retirar mais de 280 mil pessoas por causa da passagem do tufão Co-may, o oitavo desta temporada, que atingiu a costa leste da China.

Diversos distritos da região elevaram os seus níveis de alerta e as autoridades ordenaram o fechamento de vários parques, zonas turísticas e escolas.

Xangai enfrenta fortes chuvas fortes e o Observatório meteorológico informou que as precipitações acumuladas podem ultrapassar os 100 mm nas próximas 24 horas. Os alertas também estão ativos hoje na cidade devido ao possível impacto de um tsunami após o terremoto de magnitude 8,8 que ocorreu na península de Kamchatka, no leste da Rússia.

Segundo a plataforma de monitoramento de fenômenos atmosféricos Zoom.earth, o Co-may passará diretamente sobre a cidade com tempestades intensas e ventos de até 75 km/h. Depois deverá continuar a se dirigir para o noroeste do país.

Xangai já sofreu em setembro do ano passado o seu tufão mais forte desde 1949, que deixou dois mortos na província vizinha de Jiangsu.

A atual temporada de tufões no país tem sido marcada por fenômenos de forte impacto, como o Wipha, que deixou chuvas intensas e obrigou a evacuações no sul, e Wutip, que afetou mais de 180 mil em Cantão, no sul da China.

Na China, 30 pessoas também morreram vítimas das cheias que afetaram a região de Pequim e 80 mil pessoas ficaram desalojadas.

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