Detido suspeito de matar deputada democrata e o marido nos EUA

A deputada estadual de Minnesota, nos Estados Unidos, Melissa Hortman, e seu marido, Mark Hortman, foram assassinados na manhã deste sábado (14). (Reprodução/Redes Sociais)

O governador de Minnesota, Tim Walz, anunciou no domingo à noite (15) que foi capturado o suspeito Vance Boelter de ter matado a deputada democrata Melissa Hortman e o marido além de ter ferido gravemente o senador estadual democrata John Hoffman e a mulher.

"Após dois dias de caça ao homem e de duas noites sem dormir, as forças da ordem detiveram Vance Boelter. O senador John Hoffman, gravemente ferido com nove tiros e operado várias vezes durante o fim de semana, está se recuperando” disse Walz.

O governador também apelou para que este ato hediondo não se torne a norma e, reforçou que esta não pode ser a forma de resolver as diferenças políticas

A fuga de Boelter terminou na localidade de Green Isle, a mais de uma hora a oeste de Minneapolis e o suspeito esta sendo interrogado. A polícia informou que apesar de estar armado, ele foi preso sem haver necessidade de recorrer à força.
"Esta foi à maior caça a um homem na história do Minnesota, acrescentou Mark Bruley, chefe da polícia de Brooklyn Park, cidade nos subúrbios de Minneapolis, onde Melissa e o marido foram assassinados.

Boelter, de 57 anos, se fez passar por um policial no momento do tiroteio. Este duplo ataque a dois democratas chocou a classe política e as autoridades em todo o país. Um carro ligado ao homem ainda foi encontrado no domingo, com uma lista com dezenas de nomes de representantes eleitos, incluindo os dois alvos e outras figuras políticas do estado.

A senadora Amy Klobuchar declarou estar preocupada com todos os líderes políticos, após este ataque. "Precisamos diminuir a tensão política”, apontou Klobuchar.

Melissa Hortman, 55 anos e mãe de dois filhos, foi presidente da Câmara dos Representantes do Minnesota, sendo a proteção dos direitos humanos uma prioridade.

Este ataque ocorreu num país cada vez mais dividido, entre o envio de soldados para Los Angeles, para reprimir protestos, o desfile militar promovido pelo presidente dos Estados Unidos, em Washington, e as manifestações anti-Trump que tomaram todo o país.