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ELEIÇÕES

Eleições no Sport: quem é Branquinho, candidato da chapa "Sport Unido para Vencer"

A chapa leva a cédula de número 30 na eleição suplementar que acontece na segunda-feira (15)

Gabriel Farias

Publicado: 11/12/2025 às 07:00

Severino Otávio, o Branquinho, candidato à presidência do Sport pela Chapa 30

Severino Otávio, o Branquinho, candidato à presidência do Sport pela Chapa 30 "Sport Unido para Vencer" (Reprodução/Redes Sociais)

Depois de apresentar o perfil de Matheus Souto Maior, o Diario de Pernambuco agora traz ao torcedor rubro-negro a trajetória e as propostas de Severino Otávio, o Branquinho, candidato à presidência do Sport pela chapa "Sport Unido para Vencer". O ex-presidente, de 80 anos, inscreveu oficialmente sua candidatura na última sexta-feira (5) com a cédula de número 30. O empresário José Roberto Moura será o candidato a vice no mandato tampão, que vai cobrir o restante do biênio 2025/2026.

 

Um nome histórico e conciliador na política rubro-negra

Branquinho é uma figura tradicional da vida política do Sport. Presidente do clube no biênio 2003/2004, também acumula trajetória pública como ex-prefeito de Bezerros, no Agreste. De volta ao cenário eleitoral do Leão, apresenta-se como um perfil conciliador, capaz de reunir diferentes correntes do clube para um momento considerado crítico: rebaixamento à Série B, crise financeira e renúncias na cúpula executiva.

Antes mesmo da oficialização, Branquinho já defendia publicamente a necessidade de uma eleição aberta, democrática e antecipada, reconhecendo que a temporada 2025, marcada como a pior da história rubro-negra, exigia respostas urgentes. Segundo ele, a decisão de concorrer só se concretizou após o entendimento de que havia compromisso coletivo pela reconstrução.

"Eu quero um Sport vencedor. Vencer ou não é fruto do que está acontecendo dentro do campo, da luta dos atletas. O futebol mudou muito. Sei, reconheço também a dificuldade de conhecer a linguagem do futebol atual, mas o relacionamento humano não mudou. Vou tratar o jogador como sempre tratei: respeitando a todos", afirmou ao canal Marcelo Cavalcante.

Apoio de ex-presidentes e lideranças históricas

A candidatura de Branquinho ganhou peso político logo de início. Oito ex-presidentes do Executivo e um do Conselho Deliberativo assinaram uma carta pública de apoio ao seu nome. Endossam o documento:

José Moura Neto

Arsênio Meira

Homero Lacerda

Wanderson Lacerda

Gustavo Dubeux

João Humberto Martorelli

Arnaldo Barros

Jarbas Vasconcelos 

Sílvio Neves Baptista

O ex-presidente Gustavo Dubeux, que integrou apoio, definiu Branquinho como "um candidato de oposição", reforçando uma proposta de renovação e reconstrução institucional.

Luxemburgo como consultor e participação na gestão de futebol

Um dos pontos que mais chamam atenção na proposta da chapa "Sport Unido para Vencer" é o desejo de contar com Vanderlei Luxemburgo como consultor de futebol. O treinador, que comandou o Leão em 2017, mantém relação próxima com Branquinho e teria topado a possibilidade de integrar o projeto esportivo caso o candidato seja eleito.

Branquinho, por sua vez, reforça que quer participar diretamente das decisões relacionadas ao departamento de futebol, mesmo com o suporte de profissionais experientes. A diretriz central é reconstruir a competitividade dentro de campo com planejamento, responsabilidade e diálogo.

"Eu acho que temos condições de fazer um time competitivo que possa alcançar o objetivo de ganhar tudo. Não vou prometer isso, mas é decorrência do trabalho que será feito. Prometo trabalho, transparência e honestidade no mandato de presidente", disse.

A gestão de 2003/2004

Em seu último pleito, Branquinho foi eleito com 87% dos votos válidos.

2003: título estadual e quase acesso

Campeão pernambucano (34ª taça da história rubro-negra à época);

3º colocado na Série B — bateu na trave do acesso, que naquele formato contemplava apenas os dois primeiros;

Semifinalista da Copa do Brasil, eliminado pelo Flamengo.

2004: ano de dificuldades

17º colocado na Série B, escapando da queda à Série C por apenas dois pontos;

Derrota histórica por 7 a 1 para o Marília;

3º colocado no Pernambucano, fora da final;

Eliminação na 2ª fase da Copa do Brasil.

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