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Beto Lago: 'Os erros da arbitragem contra os times pernambucanos nos Brasileiros'

Os clubes seguem pagando a conta: pontos perdidos e campanhas comprometidas

Beto Lago

Publicado: 16/09/2025 às 11:53

Sport critica atuação do árbitro Anderson Daronco /Paulo Paiva / Sport

Sport critica atuação do árbitro Anderson Daronco (Paulo Paiva / Sport)

Seletivos
O que vimos nesta rodada foi mais uma prova de como a arbitragem no futebol brasileiro parece jogar conforme a conveniência do momento. Pênalti inexiste marcado contra o Sport diante do RB Bragantino e um a favor do Leão que nem VAR foi acionado; gol anulado do Santa Cruz frente ao Maranhão e a penalidade “inventada” que beneficiou a Ponte Preta no duelo direto contra o Náutico. Três lances interpretativos, sim, mas todos com o mesmo desfecho: o prejuízo direto aos clubes pernambucanos. Não é erro, é critério seletivo. Chega a ser constrangedor assistir ao roteiro repetido da arbitragem no futebol brasileiro. E o problema não é apenas o erro humano, faz parte do jogo. O problema é a incoerência. O mesmo tipo de jogada que gera pênalti em um jogo, passa batido em outro. O toque de mão que derruba um time no Recife não vale nada em São Paulo. O empurrão que “ninguém viu” no Rio aparece em câmera lenta quando convém. Critérios? Até hoje ninguém conseguiu explicar quais são. E tem um detalhe ainda maior: nestes três jogos, o árbitro de vídeo estava em campo. Ou seja, o VAR, que deveria corrigir injustiças, virou cúmplice: corta lances quando interessa, dá replay infinito quando convém. Os clubes seguem pagando a conta: pontos perdidos, campanhas comprometidas e, no fim, a velha sensação de que a arbitragem brasileira é movida mais pela força do escudo e do mercado do que pela isenção que deveria nortear o apito.

E os fracos seguem prestigiados
E vamos convivendo com o gaúcho Anderson Daronco e o carioca Bruno Arleu como referências da arbitragem brasileira. Ambos fracos e prepotentes. Daronco raramente consulta o VAR. Arleu, aquele do jogo do Sport contra o Palmeiras, mesmo quando recorre ao árbitro de vídeo, não demonstra competência para corrigir os próprios erros. Seguem escalados para jogos internacionais, como se fossem exemplos de excelência. Eis o retrato da arbitragem nacional: incoerente, acomodada e cada vez mais desacreditada. O recado que fica é claro: no futebol brasileiro, o mérito pouco importa. A mediocridade tem cadeira cativa.

Viva a Vida 60+
A Avenida Rio Branco, no Recife Antigo, será o ponto de largada da corrida Desafio Viva a Vida 60+, no dia 19 de outubro. A concentração começa às 5h, no Cais da Alfândega. O evento destaca o público com 60 anos ou mais – grupo que mais cresce no Brasil e já representa 15% da população –, mas está aberto a todas as idades. Os participantes podem escolher entre corrida de 5km ou 10km, ou caminhada de 3km, em percursos acessíveis e inclusivos.

Histórias do futebol de Olinda
O memorável Campeonato de Futebol de Praia de Olinda será lembrado numa coleção de livros denominada Coleção Ronaldo Barradas. O primeiro volume, que trata da trajetória da equipe do GEGG, já está pronto e será lançado no próximo dia 20, às 15h no restaurante Samburá, no Bairro Novo. Um momento especial para a geração de 1970 a 1990, que batia bola na parte dos diques dos antigos restaurantes Samburá e do Zé Pequeno.

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